
Um ofício assinado pelo presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), prefeito Anderson Souza (União Brasil), de Rio Preto da Eva, direcionado ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, solicita a adoção de medidas preventivas e de enfrentamento à seca que se desenha severa no Estado a partir do segundo semestre deste ano.
O documento foi entregue em mãos esta semana, durante reunião de prefeitos do Amazonas com o ministro, em Brasília.
O ofício pede providências de oito ministérios: Saúde, Desenvolvimento Regional, Cidades, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Agricultura, Justiça e Transportes e, também, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) solicitando a adoção de ações preventivas para que os municípios amazonenses, principalmente os mais isolados, possam atravessar a seca sem grandes impactos socioeconômicos.
Os prefeitos também pedem ações efetivas no combate às queimadas e desmatamentos que se agravam neste período de seca no Amazonas, além de iniciativas no âmbito de defesa civil.
Os principais pedidos são ajuda humanitária para as populações afetadas; logística; auxílio para reconstrução e reparos; obras de contenção para evitar sinistros, como o fenômeno das “terras caídas”; extensão do programa Fomento Rural para os produtores da agricultura familiar afetados pela estiagem; antecipação do pagamento do Bolsa-Família; auxílio financeiro aos municípios para a contratação de brigadistas; para a perfuração de poços artesianos; viabilização de carros pipas pra todos os municípios do Amazonas, prioritariamente, para os municípios que não dispõem de nenhum; e dragagem dos rios para citar algumas das medidas.
Os pedidos para enfrentamento à seca no Amazonas


