A Prefeitura de Manaus começou a monitorar o avanço da cheia do Rio Negro e do Rio Amazonas em várias regiões da cidade. A Defesa Civil do município faz um reconhecimento dos bairros atingidos e intala passarelas e pontes de madeira para o fluxo dos moradores nas áreas alagadas.
Os primeiros levantamentos apontam em torno de 15 bairros e 5 mil famílias atingidas, que já recebm algum tipo de assistência do município, que criou um comitê de crise para executar um Plano de Ações Emergenciais Contra a Cheia.
Entre os bairros identificados pela Defesa Civil estão: Mauazinho, Centro, Colônia Oliveira Machado, Educados, São Raimundo, Aparecida e Compensa.
Representantes das secretarias municipais de Educação (Semed); da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); do Fundo Manaus Solidária e da Casa Militar, fazem parte do planejamento feito pelo prefeito David Almeida.
“Por determinação do prefeito David Almeida vamos fazer uma sinergia com todas as secretarias envolvidas, diretamente no nosso inverno amazônico. Vamos levantar o número das famílias que serão afetadas, que vão ter que sair no pico da cheia, que está prevista para ser de 29,40 metros. Já iniciamos um trabalho de construção das pontes e passarelas, para manter a acessibilidade das pessoas e minimizar os danos nesse período tão difícil”, informa o diretor de Operações da Defesa Civil, major Robson Falcão.
Um novo levantamento será realizado pelas secretarias, para auxiliar no planejamento das futuras medidas, que serão adotadas para minimizar os danos causados pela cheia.
Cota da água
Nesta sexta-feira (9), o nível do Rio Negro estava marcando 27,75 metros. Conforme o primeiro alerta de cheia emitido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no dia último dia 31, há uma probabilidade de ser registrada em 2021, uma das cinco maiores cheias da capital com o rio passando dos 30 metros acima do nível do mar.