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Prefeitura recebe licença ambiental para construir parque Encontro das Águas

A Prefeitura de Manaus obteve licença prévia (LP) do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para o projeto do Parque Encontro das Águas. O cartão postal da capital amazonense receberá os manauaras para apreciar o encontro dos rios Negro e Amazonas, em uma área urbanizada de 17,5 mil metros quadrados;

A administração municipal já está preparando para lançar o processo de licitação da obra, que é assinada pelo arquiteto que planejou Brasília, Oscar Niemayer, morto em 2012.

A licença foi expedida, nesta segunda-feira (26), para uma área de 1.9132 hectares. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) será responsável pela urbanização do local, que terá como atração as obras arquitetônicas projetadas por Niemayer, como o museu e o restaurante.

Tanto a proposta de Niemeyer, de 2005, quanto a do Implurb, de 2021, seguem os critérios para a proteção da dimensão cênica do Encontro das Águas, com áreas de livre circulação e contemplação, valorização do fenômeno e de proteção à paisagem e permeabilidade visual.

Construção

Para construir o parque e atualizar sua acessibilidade e importância em uma zona carente de espaços urbanos públicos de qualidade, a prefeitura fez o complemento na proposta e a obra terá museu, restaurante, pavilhão multiuso, pista de caminhada, entre outros mobiliários e paisagismo, com uma área de 37,3 mil metros quadrados.

O ambiente terá duas edificações, uma para acomodar a guarita/área administrativa próxima ao pórtico de entrada, e outra de múltiplo uso, possuindo dois quiosques e banheiros públicos, para dar conforto e atendimento aos frequentadores e turistas, contando ainda com academia ao ar livre, playground e playpet.

Nessa implantação se optou em ter uma grande quantidade de áreas de jardins, com paisagismo focado em espécies nativas, desde grandes arbóreas até arbustos.

Escritório

Em 2005, o escritório de arquitetura Oscar Niemeyer projetou a implantação de duas edificações, sendo uma destinada a um museu e outra para um restaurante. Ambas têm área de construção de 3.308,63 metros quadrados.

O museu com dois níveis, o térreo e subsolo voltados para espaços de exposições, se apresenta com uma cúpula de concreto, tendo nas extremidades opostas, duas hastes com 20,70 metros de altura, sendo uma na cor amarela representando o rio Solimões, e outra na cor preta, representando o rio Negro.

A outra edificação é o restaurante/loja, sendo no nível do subsolo, encravado na extremidade oposta ao museu, contendo também um terraço no mesmo nível deste.

O restaurante terá acesso por uma rampa com inclinação adequada de acordo com a norma NBR 9050 e o desnível será protegido por guarda-corpo a partir do terraço.

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