
A capital amazonense vive a maior seca da história, ao registrar, nesta segunda-feira (16) a marca de 13,59 metros de estiagem do rio Negro, a menor já registrada em 126 anos de leitura pelo porto de Manaus.
O novo recorde traz à tona os prejuízos à navegação nos rios do Amazonas, sentidos, principalmente, pelas comunidades ribeirinhas da capital.
Com o desaparecimento dos rios, as distâncias aumentaram e os terrenos ficaram mais instáveis, dificultando a segurança na travessia terrestre, uma vez que existem solos arenosos, que se tornaram lama, e os pedestres correm sérios riscos de afundar ou cair na travessia.
Uma realidade que atinge também a marina do Davi, localizada no bairro Ponta Negra, zona Oeste, importante porto de grande circulação por conta do número de embarcações que atracam para realizar a travessia para comunidades ribeirinhas, como Tupé, São João, praia da Lua, entre outras.
Para reduzir a distância e os riscos dessa travessia, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), iniciou, nesta segunda-feira, 16/10, a reconstrução de uma nova ponte de madeira com cerca de 70 metros de extensão. A estrutura havia sido construída há duas semanas, mas foi derrubada durante a chuva do último sábado, 14, por uma enxurrada com excesso de lixo na área.
A obra conta com material licenciado e dentro de todas as normas ambientais, garantindo maior durabilidade do novo equipamento. Desde o início da gestão, 26.454 metros quadrados de pontes e passarelas de madeira foram construídos nas comunidades da cidade de Manaus para garantir o direito de ir e vir da população.


