Confira o depoimento na integra de Elisabeth Valeiko
A mãe de Alejandro Valeiko e primeira dama do município, Elisabeth Valeiko, disse em depoimento ao delegado Paulo Martins, na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros, na noite de ontem (21), que o cozinheiro e amigo da família, Vitório Del Gatto, mantinha o PM da Casa Militar da Prefeitura, Elizeu ‘Da Paz’, informado da rotina da casa de Alejandro e que sua filha Paola limpou o sangue na noite do crime. Da Paz chegou e saiu do condomínio em um Corola Prata acompanhado de Mayc Paredes, que confessou ter matado o engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, naquela noite.
Acompanhada de cinco advogados: o presidente da OAB (Secção-AM), Marco Aurélio Choy, Felix Valois Coelho Jr, Yuri Dantas, Geysa Mitz e Diego Padilha, Elisabeth Valeiko confirmou que esteve na casa do filho na noite do crime acompanhada de um policial militar, após ser avisada dos acontecimentos pela filha Paola. Disse que falou com o filho e que ele estava bem, apesar do ferimento na cabeça – levou coronhadas desferidas pelo PM Da Paz, segundo consta no depoimento do militar.
Segundo a primeira-dama, Del Gatto é amigo pessoal da família há 30 anos e passou a morar na casa cuidando da residência e que foi ele quem informou que um traficante estaria indo a casa vender entorpecentes para Alejandro.
Sobre o dia do crime, afirmou que não manteve contato com o filho, nem com o PM e nem Vitório portanto não sabia que o filho tinha visitas em casa e por isso também não pediu para Da Paz ir até a residência naquele dia. Naquela noite ela acompanhava o marido, o prefeito Arthur Virgílio Neto, no Hospital Adventista.
No depoimento Valeiko disse ainda que chegou a falar com
Elielton Magno (também esfaqueado), que contou que “estava na sala quando um homem encapuzado entrou no local e perguntou: cadê o dinheiro?” Ele correu e se trancou no banheiro. Depois disso ela perguntou a Alejandro se ele estava devendo alguém, o que ele negou. Em seguida conversou com a filha, Paola, o genro Igor, Vitório, o síndico do condomínio e um homem chamado Ronaldo que estava dentro da casa naquele momento.
Antes de ir a Delegacia, a primeira dama esteve no Ministério Público, onde prestou esclarecimentos sobre o caso, na última sexta-feira (18). Mas o depoimento não foi validado, pois foi dado sem a presença dos delegados que conduzem o inquérito, Paulo Martins e Marília Campello – titular e adjunta da DEHS, respectivamente.
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