
Na passagem de abril para maio deste ano, a produção industrial do Amazonas caiu 5,3%. Em relação ao mesmo mês (maio) do ano anterior, a variação também foi negativa com menos 5%.
No acumulado do ano, o Amazonas fechou maio com 3,6% e no acumulado dos últimos 12 meses a variação foi de -0,5%, diz a PIM-Regional (Pesquisa Industrial Mensal).
De forma geral, a produção industrial brasileira recuou 0,9%, com retração em nove dos 15 locais investigados. A pesquisa foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na sexta-feira (12).
As maiores quedas foram registradas no Rio Grande do Sul (-26,2%) e Espírito Santo (-10,2%). Mato Grosso do Sul (-5,5%), Amazonas (-5%), Minas Gerais (-5%), Paraná (-2,1%) e Pará (-1,1%) também tiveram quedas.
Na comparação com maio de 2023, a atividade industrial caiu 1% e as taxas negativas foram verificadas em sete dos 18 locais pesquisados. No acumulado em 12 meses houve alta de 1,3%, com 12 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos.
No Amazonas, apesar da variação negativa, houve atividades que apresentaram índices positivos. Entre as seções e atividades industriais, comparado ao mesmo mês (maio de 2023), a fabricação de máquinas e equipamentos volta a aparecer em destaque, porém, com uma variação bem abaixo dos meses anteriores, de 37%, diz a pesquisa.
O ótimo resultado foi influenciado pela produção de equipamentos de ar-condicionado de janela ou transportáveis. Em seguida, estão as atividades de fabricação de produtos de borracha e de material plástico (8,7%) e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (8,4%).
As atividades que apresentaram os piores desempenhos negativos foram fabricação de coque (um tipo de carvão), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que tiveram a retração de -74,2%, superando a alta redução do mês anterior (-51%). Fabricação de bebidas com -15,4% e fabricação de produtos químicos com -8%.
No índice de variação acumulada no ano, a produção industrial do Amazonas, em maio, fechou em 3,6%, sendo o único índice em que o Estado apresentou resultado positivo, ficando acima da média nacional (2,5%). O desempenho, impactado pelos índices negativos de maio, é inferior ao resultado do mês anterior (5,9%) abril.
O resultado da variação acumulada no ano deu ao Amazonas a 7ª posição entre as Unidades da Federação. Os estados com os melhores resultados foram Rio Grande do Norte (24,7%), Goiás (10,2%) e Ceará (6,5%), repetindo as colocações vistas no mês anterior. Os piores desempenhos foram ficaram com Pará (-1,6%), Rio Grande do Sul (1-,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,1%).
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.
Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo. Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás participam.