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Produção mostra bastidores de operação para garantir abastecimento do Amazonas durante vazante histórica

Em três episódios, a produção mostra as etapas da estratégia montada pelas empresas do grupo Atem para não deixar faltar combustível nas cidades da região

Durante a seca recorde que o Amazonas viveu em 2024, a iniciativa privada e o governo do estado estiveram unidos para desenvolver uma estrutura logística que manteve as linhas de produção das fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) em franca atividade e os empregos dos trabalhadores garantidos. Além dos portos Chibatão e Super Terminais instalarem docas flutuantes temporárias no Rio Amazonas, em Itacoatiara, a 170 km de Manaus, para fazer a transposição de cargas dos navios para barcaças, que chegavam até a capital amazonense devido ao baixo nível dos rios, o grupo Atem desenvolveu uma estratégia essencial para garantir o abastecimento de centenas de municípios da Região Norte com derivados de petróleo e reproduziu isso em documentário.

A maior vazante em mais de um século na Amazônia são o pano de fundo da websérie “Operação Vazante 2024”, que mostra os bastidores da operação montada para não deixar faltar combustível nos postos e nas 95 termelétricas que geram energia para milhões de pessoas.

Em três episódios, a série lançada nesta quarta-feira (8) mostra como uma ideia inovadora, implementada pela primeira vez na estiagem de 2023 pelo grupo Atem, se mostrou tão eficaz que passou a ser replicada por outras empresas da região na seca de 2024 e foi reconhecida como modelo de operação pela Marinha. Em 80 dias, a Operação Vazante 2024 movimentou mais de 500 milhões de litros de combustível na base operacional montada em Itacoatiara, interior do Amazonas.

O primeiro episódio revela as operações ship-to-barge em Itacoatiara. Impedidos pela seca dos rios de navegar até a Refinaria da Amazônia (Ream), em Manaus, principal fornecedor para as distribuidoras de combustível que atuam na Região Norte, os navios carregados de derivados de petróleo transferem a carga para balsas, que navegam em águas mais rasas, e fazem esse trajeto até Manaus ininterruptamente desde setembro, quando a Operação Vazante 2024 foi iniciada. Para descarregar cada navio são necessárias, em média, oito balsas, que chegam e partem em um sincronismo perfeito.

O segundo episódio, que será lançado nesta quinta-feira (9), mostra a fase de distribuição do combustível às cidades mais distantes, muitas delas isoladas pela via fluvial. E a luta contra o tempo para manter os estoques das 95 usinas termelétricas que levam energia para dezenas de comunidades isoladas do Sistema Interligado Nacional.

O terceiro e último episódio, que será publicado na sexta-feira (10), mostra o plano para levar combustível ao Médio Solimões, onde tanto as chuvas quanto a ausência delas desafiaram as equipes.

As operações realizadas pela Atem na Operação Vazante servem de modelo para outras partes do mundo, segundo o Capitão dos Portos, CMG André Carvalhaes, da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental.

“O ship-to-ship, navio para navio, é mais consolidado, mas o navio para balsa não. Nós, os amazônidas, aqui na região amazônica, somos vanguarda, dizendo para o mundo que a gente tem inovação, que a gente é criativo, que a gente sabe solucionar problemas a partir de uma coisa que não existe”, diz o capitão, em um dos episódios.

Para a Diretora de Comunicação, Marketing e ASG do grupo Atem, Paula Vieira, a produção da websérie é uma forma de mostrar para a sociedade todo o trabalho e a estratégia que existem por trás de uma megaoperação como esta. “Além de ser um reconhecimento para o trabalho das centenas de pessoas que contribuem para que uma estratégia pioneira e fundamental para o Estado tenha sucesso. É um registro de um momento histórico.”

O CEO do Atem, Fernando Aguiar, afirma que vencer os desafios impostos pela vazante recorde não se trata de um objetivo comercial, mas um compromisso social que o grupo tem com sua origem, no interior do Amazonas.

“Para nós, que temos a Amazônia em nosso DNA, é motivo de orgulho ver uma empresa amazonense sendo protagonista e inovando o mercado. É o reconhecimento de um trabalho realizado por um grupo comprometido com o desenvolvimento econômico e social da Amazônia e de seus habitantes.”

Sobre a Atem

O Grupo Atem, com 29 anos de fundação, é composto por diversas empresas no ramo de combustíveis, logística rodoviária e fluvial, construção naval e refino de petróleo, entre outras, e está presente em 13 estados do Brasil. A Atem Distribuidora atende a cerca de 400 postos bandeirados, possui 17 bases de distribuição e milhares de clientes ativos, além de capacidade de movimentação de 9 bilhões de litros de combustíveis por ano.

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