O Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Manaus (Asprom sindical) decidiu, em reunião neste fim de semana, entrar na greve dos trabalhadores em educação do Amazonas a partir da próxima quarta-feira (31).
Os grevistas da rede estadual de ensino entraram nesta segunda-feira (29) na segunda semana de paralisação com uma manifestação em frente a sede do Executivo amazonense, na Avenida Brasil, na Compensa, na Zona Oeste de Manaus, em Manaus.
A concentração dos profissionais começou por volta das 8h da manhã com os manifestantes gritando palavras de ordem e portando faixas e cartazes com reinvindicações. A avenida teve de ser fechada e o trânsito foi desviado pela Polícia Militar. Veja abaixo:
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas deflagrou a greve dos servidores da educação no estado no dia 17 de maio. O Asprom sindical não tinha aderido à paralisação, mas depois recorreu à Justiça para participar das negociações.
“A deflagração da greve se deu por unanimidade dos presentes e vai somar forças com a greve que já está ocorrendo dos professores e pedagogos do Interior do Estado. A Assembleia aprovou como um encaminhamento importante a busca da unidade da luta das duas categorias profissionais”, disse o sindicato, em nota.
De acordo com o Asprom, durante a assembleia dos professores e pedagogos da capital, também ficou decidido que os trabalhadores farão um requerimento à diretoria do sindicato com 500 assinaturas para rediscutir um novo índice de reajuste salarial. O Sinteam mantém a reivindicação de 25%.
Em cumprimento da legislação, a greve será instalada na quarta-feira (31), respeitando o prazo de 72 horas (em dias úteis) após a assembleia geral.
A assembleia de instalação da greve será às 17h, na Praça da Alimentação do bairro Cidade Nova 1, próximo ao 6° DIP (Departamento Integrado de Polícia).