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Profissionais da saúde protestam por salários atrasados em Manaus


Categoria se reuniu em frente ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto

Técnicos em enfermagem, enfermeiros e demais profissionais da saúde no Amazonas foram às ruas em protesto na manhã desta terça-feira (10) para cobrar pagamentos atrasados. A categoria se reuniu em frente ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na Avenida Recife, na Zona Centro-Sul de Manaus. Segundo os funcionários, há três meses eles não recebem os salários.

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informa que o pagamento às empresas: Nurses – Serviços de Saúde da Amazônia, Segeam e CC Batista será realizado ainda nesta semana. A Susam disse, ainda, que salários e obrigações trabalhistas de funcionários terceirizados são de responsabilidade da empresa que os contratou.

Em relação a paralisação, as unidades informaram que, apesar da ausência de parte dos técnicos, uma redistribuição de funcionários foi realizada e o atendimento segue sem prejuízos.

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Dezenas de profissionais da saúde ocuparam a avenida durante manifestação. Com cartazes e um carro de som, os funcionários falaram sobre dificuldades de realizar atendimento à população por falta de pagamentos.

De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados da Saúde (Sindipriv), Graciete Mouzinho, o ato é para chamar atenção do governo para que os pagamentos sejam efetuados aos funcionários.

“Temos colegas que estão doentes, prestes a serem despejados por não pagar o aluguel. Não somente isso, estão com filho em casa chorando por não ter o que comer. É lamentável. É muito fácil ir para a televisão e fizer que tá tudo bem. Pedimos desculpas a população, mas estamos sem receber há três meses”, disse.

“Nossa classe está sendo desvalorizada pela Estado, estamos sem receber e sem condições de trabalho. É lamentável. Tenho um filho de sete meses em casa, meu aluguel atrasado há dois meses, estou para ser despejado com minha família. Somos tão desvalorizado que é preciso a gente vir se humilhar, protestar para assim, poderem pagar a gente quem sabe”, afirmou o enfermeiro Paulo Silva.

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