Neste primeiro momento foram destinadas 900 doses da vacina AstraZeneca, para moradores da comunidade com idade entre 18 e 59 anos, com e sem comorbidades.
Agentes da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e da Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas (FVS) estiveram nesta terça-feira (27), na Comunidade São Francisco do Caribi, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã (distante 400 km de Manaus) para realizar a imunização de 100% da população acima de 18 anos.
A iniciativa, que conta com suporte da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), por meio da Aliança Covid-Amazônia, junto à Secretaria do Meio Ambiente do Amazonas (Sema), além das Prefeituras Municipais de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, é parte de um projeto-piloto pioneiro no Brasil com o objetivo de viabilizar vacinação integral aos moradores das áreas mais afastadas no Estado.
Neste primeiro momento foram destinadas 900 doses da vacina AstraZeneca, para moradores da comunidade com idade entre 18 e 59 anos, com e sem comorbidades. Além da vacina contra a Covid-19, o Governo do Amazonas também aproveitará a força-tarefa para ampliar o calendário vacinal entre os residentes da Unidade de Conservação.
De acordo com Angêla Desiré, representante da FVS na ação, a medida busca acelerar o ritmo da vacinação no estado, que se reduziu nos últimos dias justamente pelas dificuldades no acesso a essas localidades.
“Nós estamos ampliando as ações de vacinação contra a Covid-19 e simultaneamente as vacinas de rotina do calendário do Ministério da Saúde, com a campanha de vacinação contra a Influenza também. Com as dificuldades que nós temos de chegar em comunidades mais longínquas nós aproveitamos a parceria da FAS para fazer essa ação”, destaca.
Caso o projeto-piloto realizado nesta terça se mostre eficaz, outras 22 comunidades ribeirinhas espalhadas pelo Amazonas serão contempladas com o novo sistema de vacinação. A medida reduzirá custos logísticos e aumentará, ao mesmo tempo, a eficiência do SUS nas localidades mais distantes das sedes municipais.
“Com isso reduz-se o custo de logística, custo de pessoal envolvido e dessa forma nós aumentamos a eficiência do SUS e também a velocidade do impacto da vacina, no sentido de erradicar a doença de alguns territórios, como é o caso das unidades de conservação do Amazonas”, destaca o superintendente da FAS, Virgílio Viana.