
Um total de onze bairros de Manaus apresenta alta vulnerabilidade para doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, de acordo com o Mapa de Vulnerabilidade elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
O levantamento foi baseado no segundo Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). De acordo com o último Informe Epidemiológico das Arboviroses divulgado no dia 13 de janeiro, 16 casos de dengue foram confirmados na semana de 5 a 11 de janeiro.
Os bairros Tarumã-Açu, Tarumã, Redenção, Alvorada, São Jorge, Compensa e Santo Antônio, situados nas zonas Oeste e Centro-Oeste, e os bairros Armando Mendes, São José, Tancredo Neves e Jorge Teixeira, localizados na zona Leste, estão classificados como de alta vulnerabilidade.
Segundo a Semsa, até 28 de novembro de 2024, foram registradas 10.647 notificações de dengue em Manaus, das quais 2.632 foram confirmadas.
O Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de outras doenças, como zika e chikungunya. No mesmo período, foram notificados 114 casos de zika, com 21 confirmações, e 316 casos de chikungunya, dos quais 20 foram confirmados.
Medidas simples são eficazes para combater a dengue, como eliminar focos de água parada, onde o mosquito Aedes aegypti se reproduz.
É importante tampar caixas d’água, limpar calhas, manter garrafas e recipientes virados para baixo, evitar acúmulo de lixo e descartar corretamente pneus e outros objetos que possam acumular água.
É fundamental inspecionar vasos de plantas e recipientes regularmente, trocando a água ou utilizando areia para evitar o acúmulo. A colaboração da população é essencial, porque muitas áreas de risco só podem ser acessadas pelos próprios moradores.
Como funciona a vacina e onde tomar?
A vacina ofertada na rede municipal de saúde é a Qdenga. O esquema vacinal compreende duas doses da vacina, obedecendo um intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda dose.
No caso de crianças e adolescentes que tiveram diagnóstico confirmados para dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.
“Mas se a infecção acontecer depois desse usuário ter recebido a primeira dose, orientamos que se espere 30 dias a contar do desaparecimento dos sintomas para que a segunda dose seja recebida”, aconselha o subsecretário.
O imunizante está disponibilizado em unidades de saúde que funcionam no horário regular, das 8h às 17h, nas que atendem no horário ampliado, das 7h às 20h, e nas que funcionam aos sábados, das 8h às 12h.
Os endereços e horários de funcionamento das unidades podem ser conferidas clicando aqui.