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Queimadas: Wilson Lima entrega equipamentos e amplia efetivo da Operação Tamoiotatá no AM

A Operação Tamoiotatá, realizada pelo Governo do Amazonas, que atua no sul do Amazonas com o objetivo de combater o desmatamento e as queimadas, fiscalizou em três meses 37 áreas, gerando R$ 14 milhões em multas.

Nesta segunda-feira (16), o governador Wilson Lima entrega novos equipamentos para estruturar brigadas no sul do estado e anuncia a ampliação de efetivo para a Operação Tamoiotatá, reforçando o combate ao desmatamento e queimadas ilegais no sul do Amazonas.

A Operação Tamoiotatá foi deflagrada em abril deste ano nos municípios do chamado arco do desmatamento. Os itens que serão entregues incluem abafadores, óculos de proteção e bolsas de hidratação. O reforço de efetivo contará com equipes da Sema, Ipaam, SSP-AM, PMAM, CBMAM e da Força Nacional de Segurança.

Queimadas tem recorde em agosto

Agosto é o mês que registra, até o momento, o maior número de queimadas no Amazonas em 2021. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora os focos de calor por satélite. Segundo o órgão, somente até o dia 14 deste mês foram registrados 4.167 queimadas em todo o Amazonas. O número é maior que o registrado em julho, que foi de 1.173 focos de calor.

De 1º a 7 de agosto foram registrados 1.740 queimadas. O número, inclusive, é bem superior ao total de focos de calor registrados em julho. Já na segunda semana de agosto, entre os dias 8 e 14, foram 2.427. O aumento de uma semana para a outra foi 71%.

Em relação aos municípios que registram o maior número de focos, Lábrea lidera a lista de toda a Amazônia Legal. O município, que fica no extremo sul do Amazonas e na fronteira com o estado de Rondônia, acumula 1.397 casos.

A situação é parecida com agosto de 2020, quando Lábrea e Apuí também foram as cidades que mais registraram casos de queimadas no Amazonas. Naquele período, o estado registrou 8.030 focos, o maior número desde o início do mapeamento feito pelo Inpe, em 1998.

A área onde elas estão localizadas é conhecida pela forte presença da pecuária. As queimadas e os desmatamentos são monitorados pelas entidades como movimentos de pecuaristas e fazendeiros da região, que buscam ampliar a área de pasto para o cultivo de gados.

Matéria em atualização

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