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Refinaria reduz preço da gasolina em Manaus, mas postos aumentam R$ 0,30 nas bombas

Apesar da redução do preço da gasolina pela Refinaria da Amazônia, em Manaus, nesta sexta-feira (30), para as distribuidoras de R$ 2,78 para R$ 2,66, – R$ 0,12 ou seja, 4,32% -, os postos de combustíveis da capital amazonense amanheceram neste sábado (1) com o valor do litro reajustado em 5%.

O reajuste de preço foi motivado pela volta da cobrança integral dos tributos federais sobre a gasolina e o etanol pelo governo Lula. A cobrança, passa a valer a partir deste sábado.

A Petrobras também anunciou ontem (30) que vai reduzir os preços da gasolina, em 5,3% no litro. Os novos valores da Petrobras começam a valer a partir de hoje (1). 

Vale ressaltar que os preços da gasolina definidos pela Petrobras não influenciam mais no valor do litro para o Amazonas, já que a Ream foi vendida para o Grupo Atem. 

Apesar das reduções dos valores, os postos de gasolina em Manaus elevaram os preços em 5%. Nas redes sociais, os internautas se manifestaram contra o aumento. 

O presidente do Procon-Am, Jalil Fraxe, informou por meio das redes sociais que o orgao está ciente do aumento dos preços e buscando providências cabíveis. 

“Estamos cientes do aumento do combustível e tomaremos as providências cabíveis. Não foi a 1a vez e provavelmente não será a última que teremos esse comportamento nesse setor do mercado de consumo. As ações serão intensificadas no combate às abusividades, em breve + informações”, disse ele.

Tributos federais

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta sexta-feira que o governo federal prevê retomar a cobrança integral de tributos federais sobre gasolina e etanol a partir deste sábado (1°).

Uma MP (medida provisória) editada no fim de fevereiro prorrogou por quatro meses a desoneração parcial sobre esses combustíveis, prazo que se encerra nesta sexta, 30 de junho.

“Findo o prazo da transição, passa a vigorar a alíquota integral de reoneração”, disse o secretário em entrevista coletiva.

Segundo ele, a conjuntura atual, com redução nos preços do petróleo no mercado internacional e um “câmbio menos tensionado”, permite que o governo suba mais um degrau na cobrança dos tributos sobre os combustíveis.

Para Ceron, mesmo que haja algum impacto sobre os preços, o alívio nos demais fatores pode balancear o efeito da retomada dos tributos. A cobrança pode gerar um reforço de caixa de R$ 22,3 bilhões para o governo federal.

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