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Reitor do ITA é favorito para MEC; outros nomes

Gilberto Garcia é outro nome indicado pelo setor privado, para ocupar o Ministério da Educação

Anderson Ribeiro Correia é reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

O nome do atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia, tornou-se o mais forte para assumir o Ministério da Educação (MEC) depois da saída de Carlos Decotelli. Evangélico e com perfil técnico, ele passou a aglutinar apoio de vários grupos que indicam nomes ao presidente Jair Bolsonaro.

Na noite desta terça-feira, 30, o governo checava suas credenciais e colhia apoios. Além da ala militar, o nome de Correia é aprovado por especialistas do terceiro setor, como Viviane Senna. O comando da Aeronáutica, já teria autorizado sua saída do ITA.

Correndo por fora na disputa pela cargo, está o professor Gilberto Gonçalves Garcia que segundo interlocutores, teria o apoio de Antônio Veronezi, empresário da educação privada próximo de Onyx Lorenzoni , ministro da Cidadania, e do ex-ministro Abraham Weintraub .

Outro nome que surgiu entre os indicados é o do ex-pró-reitor da FGV Antonio Freitas. Freitas é professor titular de Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). Além deles, há Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) na gestão de Ricardo Vélez. Ele é engenheiro e ligado ao mesmo grupo militar de Decotelli. Rodrigues deixou o Inep depois de desentendimento com o grupo olavista.

Na disputa há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e hoje é presidente da Capes. O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que esteve com o presidente na semana passada, voltou a ser analisado também.

A preocupação dos militares é a de que integrantes ligados a Olavo de Carvalho tenham força para indicar um nome que prevaleça. O deputado Eduardo Bolsonaro teria sugerido Sérgio Sant’ana, ex-assessor de Abraham Weintraub e ligado a olavistas. O nome de Ilona Becskehazy, que é secretária de Educação Básica no MEC, também está sendo defendido por grupos considerados ideológicos.

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