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Repiquete:Rio Negro secou 29 centímetros desde que parou de encher

O Rio Negro já secou 29 centímetros, desde o último dia 24 quando parou de encher, segundo a medição diária do nível das águas no Porto de Manaus, nesta quarta-feira (30). O rio tinha alcançado seu recorde de seca atingindo 12,11 metros em 12 de outubro, no dia seguinte começou a encher e parou no dia 23 último. Esse movimento de sobe e desce é conhecido como repiquete.

A presidente da Companhia de Recursos Minerais e Serviços Geológicos (CPRM), Jussara Cury, disse que a fase do Rio Negro é de Instabilidade, somente por volta da segunda semana de novembro é que as chuvas serão suficientes para encher o rio e afluentes.

“O repiquete é uma mudança do comportamento do rio, que depois voilta ao noirmal devido ao perído de chuvas. As chuvas atuais na cabeceira e no meio da bacia ainda não foram suficientes para a enchente”, explicou.

Segundo ela, até o final deste mês de outubro as chuvas não tem a frequência necessária e a expectativa é que o rio volte a encher no mês que vem.

Após 12 dias em elevação, o Rio Negro começou a recuar, diminuindo 25 centímetros em apenas cinco dias em Manaus. De ontem (29) para hoje (30), ele desceu 4 centímetros, chegando a 29 cm.

Na orla, bancos de areia surgiram no meio do rio, forçando as embarcações a se afastarem cada vez mais do local onde costumavam atracar, próximo à via pública. Essa situação também impactou o escoamento da produção das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Dados da Defesa Civil do Amazonas indicam que o Rio Negro parou de descer ao atingir 12,11 metros, no dia 12 de outubro. No dia seguinte, 13 de outubro, o nível começou a subir lentamente.

Nível do Rio Negro

  • Dia 23/10: 12,50 metros;
  • Dia 24/10: 12,50 metros;
  • Dia 25/10: 12,46 metros;
  • Dia 26/10: 12,41 metros;
  • Dia 27/10: 12,35 metros;
  • Dia 28/10: 12,29 metros;
  • Dia 29/10: 12,25 metros.

“A região está passando por uma fase de estabilidade da vazante para iniciar um novo ciclo hidrológico, que seria com o retorno do período chuvoso”, finaliza a presidente da superintendência da CPRM no Amazonas, Jussara Cury.

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