Uma imagem feita em 2022, que voltou a viralizar este mês, mostra a impressionante fronteira entre a cidade e a floresta.

Uma imagem feita por satélites publicada em setembro de 2023 nas redes sociais da plataforma de divulgação científica Science of The Universe voltou a viralizar este mês na web.
Uma postagem no Instagram Terra Fatos diz que o registro foi obtido pelo GOES (sigla em inglês para “Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário”), da NASA. Na publicação, há outras fotografias aéreas, feitas pelo fotógrafo da Agence France-Presse (AFP), Michael Dantas.
No caso da imagem em questão, Zurita revela que ela foi feita pela constelação de satélites SkySat, da Sccon Geospatial, que tem a capacidade de extrair imagens em alta resolução da superfície. Segundo o site da empresa de tecnologia geoespacial e mapeamento, o registro foi feito em junho de 2022.
Essa transição ‘abrupta’ entre a cidade e a floresta que podemos observar na foto ocorre porque a Manaus cresceu até os limites da Reserva Florestal Adolfo Ducke, que é a área verde à direita da imagem. Isso destaca a eficácia das reservas legais para a preservação da maior floresta tropical do planeta, a Floresta Amazônica. Marcelo Zurita, diretor técnico da BRAMON

Como bem observa o Terra Fatos, as fotografias aéreas fornecem uma visão única da transição entre a urbanização de Manaus e a imensidão verde da Amazônia. “Com uma clareza notável, as imagens revelam como a paisagem urbana gradualmente se dissolve em uma densa floresta tropical, destacando a complexa interação entre o desenvolvimento humano e o meio ambiente natural”, diz a legenda.
A postagem destaca, ainda, que as imagens não apenas ilustram a beleza e a magnitude da Floresta Amazônica, mas também ressaltam a importância crítica da preservação ambiental e do equilíbrio entre o crescimento urbano e a conservação dos ecossistemas naturais.
“Além disso, elas oferecem uma oportunidade para reflexão sobre os desafios enfrentados na proteção da Amazônia, um dos pulmões verdes do planeta, diante das pressões do desenvolvimento e da exploração econômica”.