
O Rio Negro refez acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11/AM/RR) para evitar que a sede do clube, no Centro de Manaus, fosse novamente leiloada.
O imóvel estava incluído em lote de bens avaliados em R$ 16,9 milhões a ser vendido na segunda-feira (13), para cumprimento de decisões trabalhistas.
O presidente em exercício do Rio Negro, Washington Deneriaz, disse que o clube “conseguiu apresentar uma proposta para pagamento da dívida” que levou a sede à leilão novamente. “Ou seja, segunda-feira agora [dia 13] o clube não estará mais em leilão”.
O gestor do clube, Jefferson Oliveira está licenciado do cargo de presidente para resolver problemas familiares.
Em 2019, ele fechou acordo para evitar que a sede fosse vendida, mas acabou arrematada em leilão pelo empresário sul-coreano Sung Un Song em 22 de março de 2021 por R$ 3,7 milhões.
“Nossa advogada informou que o clube tem uma receita fixa de aluguéis e pode comprometer essa renda para pagamento dos processos do leilão durante 3 anos”, disse Jefferson.
Após a compra da sede do Rio Negro, em 2021, Song comunicou desistência e o clube fez um acordo para parcelar as dívidas que levaram à venda do imóvel.
Sobre o acordo firmado anteriormente, Jefferson Oliveira disse que não foi possível cumprir, o que ocasionou nova inclusão da sede em leilão.
“Não tivemos condições de efetuar os pagamentos. O clube continuou fechado devido a segunda onda de Covid. Então a receita do clube ficou praticamente no zero”.