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Ronaldinho: 11 presos pelos passaportes falsos

Ronaldinho Gaúcho bebe água dentro do presídio, no Paraguai, enquanto fala com rapaz

Mais cinco pessoas estão sendo investigadas pela Justiça paraguaia no caso dos passaportes adulterados do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão Assis. No total, são 11 processados. Nesta quarta-feira, houve mais uma prisão. Stella Lugo foi detida por ter retirado os documentos que estavam nos nomes das duas outras mulheres presas semana passada. As informações são do jornal paraguaio “ABC Color”.

Ela é vizinha das donas dos passaportes que foram adulterados. Neles foram colocados os nomes de Ronaldinho e Assis. Segundo a investigação, foi ela quem retirou os documentos em janeiro deste ano a pedido das pessoas que trabalharam no esquema para Dalia López, também presa.

– Estamos trabalhando para achar quem foi a pessoa que se aproximou delas – explicou o promotor Federico Delfino.

De acordo com Delfino, Stella Lugo pagou às duas mulheres para que permitissem que seus passaportes fossem adulterados.

Segundo as investigações, Dalia López teria obtido os passaportes por meio do Departamento de Identificações da Polícia Nacional.

Stella se junta a outras quatro pessoas acusadas nesta quarta-feira: os funcionários do Departamento de Identificações Shirley Delvalle e Rosa Carolina Miranda e de Migrações José Gustavo Molinas e Jorge Rodrigo Villanueva.

Saiba mais

O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis foram detidos pela polícia do Paraguai na noite desta quarta-feira sob acusação de ter entrado no país usando passaportes adulterados.

Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.

Ronaldinho chegou ao Paraguai na quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.

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