De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública , divulgado no ano passado, o crime mais comum no Amazonas é o roubo de celular.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) registrou 24.553 casos de roubo a transeuntes em 2023, contra 23.251 em 2022.
O aumento foi de 1.302 casos, ou 5,6%. Os dados estão no site que a SSP-AM disponibiliza para a imprensa e a sociedade em geral com dados estatísticos sobre os índices de criminalidade no Estado.
Em 2024, segundo os dados oficiais, já foram registrados 3.738 casos. A maioria absoluta dos registros foi feita em Manaus, capital do Estado, de acordo com os dados da SSP-AM: foram 22.257 em 2022 e 23.852 em 2023. Em 2024, a secretaria já registrou 3.636 casos.
O roubo a transeunte é um crime comum e corriqueiro caracterizado por assalto a indivíduos que são abordados enquanto transitam em vias públicas com subtração de pertences de forma violenta.
O Artigo 157 do Código Penal qualifica o roubo da seguinte forma (Brasil, 1940): “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública , divulgado no ano passado, o crime mais comum no Amazonas é o roubo de celular. Conforme o levantamento, o estado registrou 27.473 roubos de celulares em 2021 e 26.751 em 2022.
O segundo crime mais comum no estado é o roubo a pedestres, com 27.293 ocorrências em 2021 e 23.251 em 2022.
Dados do módulo Furtos e Roubos, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, aponta que o Amazonas é campeão em roubos –modalidade em que a subtração de valores acontece pelo uso de violência.
Segundo o estudo, em torno de 2,13% dos da população do Amazonas com 15 anos de idade ou mais foram vítimas desse tipo de delito, nos 12 meses anteriores à pesquisa, contra uma média nacional de 2%. Nada menos do que 84,3% do que responderam ser vítimas eram de Manaus.