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Samuel Rosa anuncia fim do Skank

Samuel Rosa anuncia fim do Skank após 30 anos de estrada (Foto: Divulgação)

Após três décadas de existência, a banda brasileira Skank chega ao fim. O anúncio foi feito pelo vocalista Samuel Rosa em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “É uma parada sem previsão de volta”, disse.

Para o ano de 2020 está prevista uma turnê de encerramento, chamada “30 Anos”. “Jackie Tequila”, “É uma Partida de Futebol” e “Garota Nacional”, estão entre os sucessos do quarteto mineiro.

Samuel Rosa ainda acenou a possibilidade de produzir trabalhos solos e de ousar um pouco mais. A entrevista foi concedida à colunista Mônica Bergamo. “Nesse momento, para mim, a melhor forma de me surpreender e de surpreender as pessoas é fora do Skank. Quero me testar em outro ambiente musical, com outros parceiros. Cara, são 30 anos tocando com as mesmas pessoas! Já fiz de tudo lá. Está na hora de brincar um pouco, sabe?”, disse.

Além de Rosa, o grupo é formado por Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria). Lelo e Henrique já tocam um projeto paralelo com o DJ mineiro Anderson Noise, o Nie Myer.

À Revista Cláudia, a banda enviou uma nota oficial. O texto tem o mesmo tom da fala do vocalista: é hora de buscar liberdade criativa, experimentação e desafios pessoais para cada um. E mais: diz que o término acontece em paz.“É um grande desafio pessoal para cada um. Pode ser extremamente saudável nos reinventarmos, tentarmos coisas diferentes, ter esse espaço para liberdade criativa”. Henrique Portugal.

“Nosso grande compromisso é com o público e no cuidado com a carreira. Não acreditamos que é preciso estar em baixa para dar uma parada, não precisa ser trágico, nem problemático”. Lelo Zaneti“Quando falei para pessoas próximas, a reação foi: ‘Até que enfim você vai descansar’. E quem disse que eu quero descansar?” (risos). Haroldo Ferretti“(Chegou a hora de) Cada um olhar para si. É hora de experimentarmos, ainda que demos com os burros n´água. Quero me testar fora do Skank, me ver em um círculo de músicos fora do que sempre transitamos. Há muito ainda a descobrir”. Samuel Rosa

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