Indústria não tem mais como atender a demanda, produto começa a faltar no estado e ar está sendo transportado de Belém para Manaus pelas Forças Armadas

A situação no Amazonas chegou a níveis críticos que acabou o oxigênio. Produto essencial para a sobrevivência dos pacientes infectados pelo coronavírus nas UTIs, o produto seá sendo transportado em cilíndros de Belém para Manaus pelas Forças Armadas.
Segundo o governador do Amazonas, Wilson Lima, não tem mais oxigênio pra vender no mercado. A indústria não tem mais como atender a demanda. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira, no Expresso CNN pela jornalista Renta Agostini, que esteve com o governador em Brasília.
Com a disparada do pico de casos, o governo do estado negocia com o Ministério da Saúde para evitar o colapso. Já foi acertado novos leitos e respiradores.
“É tão critica que a indústria disse que não tem como atender a demanda de oxigênio. O Exército foi acionado e transportará oxigênio de Belém para Manaus”, informa a reportagem.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chega a Manaus no domingo e na segunda-feira, junto com o governador Wilson Lima, anuncia um plano diferenciado para o Amazonas para controlar a pandemia no estado.
Vacinação
Em encontro com o ministro da Saúde em Brasília, Wilson Lima pediu um plano de vacinação diferente para o Amazonas devido as suas dimensões para o transporte do imunizante e as dificuldade de acesso.
Lima quer um planejamento diferenciado dos outros estados por conta da logística. “Diferente de outros estados, é muito difícil executar um plano nacional no Amazonas”, disse.
O ministréum conhecedor da região e tem aceitado as ponderações do governador. Ele deve acertar os últimos detalhes na visita a Manaus.
Existe uma expectativa de que o ministro anuncie o início da vacinação nacional no Amazonas devido a situação atual da pandemia no estado. Uma coletiva de imprensa está marcada para as 9h (10h de Brasília), no Centro de Convenções de Manaus.
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