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Policiais militares estão nas ruas de Manaus desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (6), para obrigarem aos comerciantes a cumprirem a determinação do governador Wilson Lima, de manter as portas fechadas de comércios e lojas de serviços não essenciais que insistem em burlar o isolamento social e de prender pedestres que persistam em transitar na cidade nos próximos dias sem necessidade.
No sábado (4), o governador anunciou que as forças de segurança iriam intensificar fiscalização nas ruas, com a orientação de prender pessoas, fechar e multar estabelecimentos comerciais não essenciais que não estejam cumprindo com o decreto de distanciamento social, que proíbe a aglomeração de pessoas.
Com grande operação “Aqui no Amazonas nós fechamos as escolas e as aulas daqui estão sendo transmitidas através dos canais de TV aberta. Nós também fechamos os comércios e deixamos só aqueles de serviços essenciais. As embarcações estão proibidas de levar passageiros. Isso tudo porque a situação é muito grave e se as pessoas não ficarem em casa, se a gente não limitar o trânsito dessas pessoas, os casos vão chegar com uma rapidez muito maior e comprometer mais ainda o sistema de saúde”, disse o governador.
No sábado, um novo decreto foi anunciado proibindo o transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros e que o Estado está ampliando leitos de UTI no Hospital de Pronto Socorro (HPS) Delphina Aziz e preparando mais 400 leitos clínicos para pacientes com o novo Coronavírus (Covid-19) em Manaus. De acordo com Wilson Lima, o Delphina Aziz, referência no atendimento de casos de Covid-19 no Amazonas, vai receber mais 33 leitos de UTI, resultado da entrega de mais 15 respiradores pelo Ministério da Saúde e mais 18 aparelhos remanejados de outras unidades de saúde de Manaus.
