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Seminário do Festival Folclórico do Amazonas apresenta propostas 2024/2025

Três dias dedicados à escuta dos grupos folclóricos, votação e planejamento das melhorias que vão compor o regulamento do Festival Folclórico do Amazonas nos próximos dois anos. Com este propósito, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, promoveu o Seminário de Análise Crítica e Técnica do Festival Folclórico do Amazonas, que se encerrou no domingo (5), no Palacete Provincial, praça Heliodoro Balbi, no Centro.

Mais de 270 pessoas participaram dos três dias de evento. Oficinas, palestras e votação em plenária fizeram parte da programação do seminário, que teve a participação do diretor de Cultura da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Wallace Almeida, e representando a pasta de Cultura do Estado, o secretário executivo, Cândido Jeremias.

Atualmente, 180 grupos folclóricos participam do Festival Folclórico do Amazonas, incluindo as categorias Ouro, Prata e Bronze. Para atender as demandas de maneira mais eficiente, durante o encontro, foram organizados grupos de trabalho, divididos por modalidades inseridas no festival, como as cirandas, quadrilhas, danças regionais, tribos, cacetinho, garrote, boi-bumbá, entre outras.

Participantes

O representante da dança regional Lendas e Povos da Amazônia, Marco Sadho, elogiou o evento, que a cada dois anos permite mudanças significativas. “O festival é único no Brasil pela pluralidade de danças e o seminário para discutir melhorias no regulamento, amplamente democrático pelo governo e pela prefeitura, dá o poder às danças, afinal, somos nós que fazemos festival e nós criamos o regulamento pelo qual vão ser julgadas as nossas danças. O festival se fortifica com a presença maciça dos presidentes de dança, trazendo os seus conhecimentos, o seu entendimento do festival”, disse Sadho.

A votação em plenária se estendeu no terceiro e último dia, levantando questões como horário de início do festival, entrega com antecedência dos históricos aos jurados, critérios de desempates e impugnações entre outras dezenas de itens.

A diretora coreográfica do boi-bumbá Corre Campo, Karina Nunes, avaliou o seminário como produtivo, atendendo às necessidades dos grupos de trabalho. “Muito bom, porque a gente consegue expor as deficiências do festival do ano anterior; pontuar algumas coisas que precisamos ajustar para o ano seguinte; e fazer com que os outros grupos entendam a necessidade de se reunir para poder organizar todo mundo junto”, finaliza.

Após a votação, o novo regulamento será formalizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e, posteriormente, assinado pelos presidentes dos grupos folclóricos.

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