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‘Senador investigado quer inaugurar processo eleitoral de 2022 na CPI da Covid’, diz Wilson Lima

Governador do Amazonas insinua que Eduardo Braga (MDB-AM) é candidado ao governo do estado e vem usando a Comissão Palamentar de Inquérito do Senado como palanque eleitoral

Em seu pronunciamento semanal ao vivo nas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima disse ontem à noite (3) que a CPI da Covid é importante e bom para esclarecer fatos, mas que “tem gente aqui do Amazonas que quer inaugurar o processo eleitoral de 2022′, afirmou sobre a sua ida na Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, que apura irregularidades na pandemia.

Sempre comedido nas declarações e ao rebater os opositores do seu governo, ontem ele subiu o tom. Afirmou que há algo mais por trás do interesse na sua convocação na CPI da Covid-19.

“Tem gente que quer eu lá para me atacar. Um cara que é investigado pela Lava-Jato, delatado pela JBS e que tem outros processos. E eu pergunto, qual a contribuição que esse senador deu para salvar vidas no Amazonas”, questionou o governador do estado numa referência a Eduardo Braga (MDB-AM), único senador amazonense que se enquadra nesse perfil na CPI – o outro, o presidente Omar Aziz (PSD-AM), foi investigado na “Operação Maus Caminhos” da Polícia Federal que apura o desvio de R$ 260 milhões da saúde pública do Amazonas quando era governador do estado.

O governador amazonense lembrou que existe uma ação dos governadores no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não apreciada pelos ministros da corte, sobre a legalidade da convocação do Executivo, que leva em consideração o princípio da indenpendência dos poderes.

“Temos que observar o contexto político, o pano de fundo dessa situação. Tem gente aqui no Amazonas que quer inaugurar o precesso eleitoral de 2022 na CPI da Covid”, disse.

Saiba mais

Na oportunidade, o governador aproveitou para conversar com os internautas sobre a quarta fase da “Operação Sangria”, que realizou novas investigações durante a semana em Manaus para apurar irregularidades e da qual ele foi um dos alvos.

“Estou tranquilo. Não há nenhuma prova contra mim de que eu cometi qualquer ato de ilegalidade. Não tive nenhum tipo de beneficio, acredito no trabalho da Justiça e que no término do processo a verdade vai prevalecer”, afirmou.

Ele disse ainda que ” continua a disposição das autoridades para prestar todo tipo de esclarecimento, assim como todo o secretariado”.

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