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Serasa: Amazonas é o segundo estado do Norte do país que mais sofreu golpes financeiros

O Amazonas 50.004 tentativas de fraude entre janeiro e junho deste ano, ficando em segundo lugar no ranking entre as capitais do norte do país com o maior número de ocorrências, segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.

No total a região Norte teve – 242 mil tentativas de golpes – com destaque para o Pará que sozinho recebeu 106.374 ações de golpitas para fraudes financeiras. O levantamento considera o volume de golpes registrados pela companhia referentes a verificação de documentos, biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades.

O Brasil teve 4.818.533 tentativas de fraude no mesmo período, uma a cada três segundos. Os estados do sudeste São Paulo (1.391.837), Rio de Janeiro (456.314) e Minas Gerais (419.922) lideraram o ranking nacional.

Os consumidores entre 36 a 50 anos foram os mais visados pelos criminosos, representando 35,8% das tentativas de fraude no semestre. Veja na tabela abaixo a participação das ocorrências fraudulentas por idade:

Faixa etária%
18 a 25 anos9,5
26 a 35 anos28,6
36 a 50 anos35,8
Acima de 50 anos26,1

Na média anual, o Brasil registrou 3.721 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes, de acordo com o Indicador da Serasa Experian.

Os dados são do Fraudômetro, o primeiro contador de tentativas de fraudes do país. O indicador em junho passou por uma atualização de metodologia, incluindo mais tipos de tentativas para realizar um mapeamento mais completo das fraudes realizadas no país.

Segundo o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, é preciso ter cuidado com os golpes e adotar uma estratégia de proteção em camadas para dificultar as ações fraudulentas.

“Não existe uma bala de prata capaz de blindar a todos contra os criminosos, mas com certeza uma estratégia de proteção em camadas dificulta ainda mais as ações fraudulentas. Além disso, todo cuidado é pouco quando o assunto é análise de riscos e segurança de dados em qualquer transação financeira”, afirma.

O indicador também mostra que o setor de “Bancos e Cartões” foi o principal alvo dos golpistas no semestre (45,5%), seguido por “Serviços” (31,1%) e “Financeiras” (17,7%). “Varejo” e “Telefonia” completam o ranking com respectivamente 3,8% e 1,5% das tentativas.

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