Jair Bolsonaro nomeou nesta sexta-feira, 26, Sérgio Silveira Banhos como novo ministro do TSE, para o cargo vago com o fim do mandato de Admar Gonzaga Neto.
Banhos já era ministro substituto no tribunal.
A nomeação é uma derrota para o STF, especialmente para o grupo encabeçado por Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Edson Fachin, e, que, eventualmente, é acompanhado por Cármen Lúcia, Celso de Mello, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello.
Além dos sete, os outros quatro ministros, inclusive o presidente Dias Toffoli, haviam recomendado a Bolsonaro o nome da ex-advogada-geral da União, Grace Mendonça.
A nomeação de Grace era mais coerente com o discurso dos que defendem uma nova Justiça Eleitoral , porque romperia com uma prática criticada por diversos juristas — a de nomear para o TSE apenas advogados eleitorais.
As grandes madrinhas das indicações de Grace eram Cármen Lúcia e Rosa Weber, de quem a ex-AGU são próximas.