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Neste fim de semana, a Série D retorna com direito a um confronto baré para agitar a tarde do torcedor que comparecer ao estádio Ismael Benigno, a majestosa Colina. Manauara e Manaus entram em campo hoje (28), às 15h, pela 10ª rodada do grupo A1 da quarta divisão do futebol brasileiro.
O Robô da Amazônia chega como líder isolado e invicto do grupo A1, com 19 pontos ganhos, cinco vitórias e quatro empates na atual edição da competição. Já o Gavião do Norte – vice-campeão em 2019 – quer entrar na zona de classificação, pois, atualmente, ocupa a 5ª posição no grupo, com 12 pontos e vindo de duas derrotas seguidas, contra: Independência-AC e GAS-RR.
O torcedor interessado em ir para a Colina e assistir a partida o ingresso está no valor de R$20 reais a inteira e R$10 a meia-entrada. O mando de campo é do Manauara e o torcedor que for com a camisa do clube não pagará pela entrada.
Empate foi tropeço
Na última rodada, o Robô empatou com o Humaitá-AC, pelo placar de 2 a 2, o que foi considerado “um tropeço” para o técnico Luís Carlos Winck, visto que o time ganhava por 2 a 0, no segundo tempo, e deixou o time acreano igualar o marcador.
Além disso, Winck também disse que não espera que a partida contra o Manaus seja algo tranquilo: “se achar que o Manaus perdeu os últimos jogos e vai ser fácil, não existe isso. Nós temos o dever do respeito para com o Manaus”, destaca.
Dar a volta por cima
Autor de um dos gols no último jogo, Kadu falou sobre a boa fase que vive no clube: “vim trabalhando firme, escutei o que o professor também tinha falado para mim. Agora estou em três jogos de titular, numa sequência muito boa e estou muito feliz, quero conseguir meu objetivo aqui com o Manauara”, ressalta.
Kadu disse que apesar de ter ficado feliz com seu gol marcado, o empate na última partida “ficou como uma derrota para o time”, e essa pausa no campeonato “foi difícil” para o time.”Para a gente foi uma derrota isso, mas agora não tem coisa melhor do que buscar, em casa, agora, o nosso objetivo que é a classificação, num clássico da cidade, contra o Manaus. Então, venho muito contente, muito feliz e confiante”, destaca o jogador.
Para concluir, Kadu disse ainda que o grupo é muito unido, forte, e que todos estão confiantes. “Não é um empate que vai tirar a nossa concentração. Todo jogo tem uma dificuldade, e (o empate) aconteceu na melhor hora, então agora é esquecer isso e buscar essa classificação em casa”.
Gavião pressionado
Vindo de duas derrotas seguidas, sendo a última jogando dentro do próprio palco do duelo deste sábado, o Manaus ligou definitivamente o sinal de alerta para não deixar a vaga no G4 escapar. Com dois pontos atrás do Independência, neste momento o clube que ocupa a quarta posição no grupo A1, o Gavião do Norte não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória contra o Manauara.
Ao falar sobre o assunto, o técnico Renatinho Potiguar tratou de classificar o jogo contra o Manauara como uma ‘final’.
“É uma final para o Manaus. Acho que cada jogo agora vai ser uma decisão, apesar de ser um jogo dentro de casa, acaba sendo meio a meio, pois o adversário é o Manauara. Vamos procurar fazer um jogo equilibrado e corrigir aquilo que a gente vem pecando no ataque, isso é um ponto que precisamos melhorar”, destacou Renatinho que continuou e também abordou os problemas no sistema defensivo.“Nos últimos jogos perdemos jogos praticamente com duas finalizações dos adversários. Então, além de não estar fazendo os gols, ainda estamos tendo a infelicidade ou não estamos tendo a competência de não tomar. Isso é um fato que precisamos melhorar. O Manaus precisa vencer este jogo”, concluiu o treinador.
Histórico do confronto
O Manaus tem ampla vantagem quando o assunto é confrontos contra o Manauara. Desde o primeiro duelo entre as duas equipes em 2022, o Gavião do Norte venceu quatro vezes, aconteceram cinco empates e o Robô da Amazônia teve apenas uma vitória. São 13 gols do lado esmeraldino do duelo e 10 gols do lado do Manauara. Em 2025, o Manaus ainda não sabe o que é perder para o Robô, com uma vitória e dois empates.
Fonte: A Crítica
