
A Cadillac está chegando à Fórmula 1. A estreia da equipe acontece na temporada 2026, mas a estrutura vai ganhando forma até lá. Já tem dirigentes contratados, já tem acordo de fornecimento de motores. Mas ainda falta uma coisa importante: os pilotos.
Qualquer abertura no grid gera muita agitação no mercado de pilotos. E quando essa abertura vem de uma nova equipe, essa agitação ganha ainda mais força. Afinal, é uma página em branco, livre de vínculos anteriores e com portas abertas para novos e velhos nomes.
A Cadillac tem se movimentado discretamente, mas a agitação nos bastidores existe. São apenas duas vagas de titulares, mas há pelo menos sete nomes cotados para os postos em 2026. Você sabe quem eles são?
A gente reúne aqui a lista. Confira:
- Colton Herta
É a maior incógnita da lista. O norte-americano é cotado desde o princípio de toda história da nova equipe, quando ainda envolvia uma negociação entre Andretti e Sauber. Ao mesmo tempo, já indicou que está se cansando de tantos rumores enquanto a oportunidade não chega. - Daniel Ricciardo
O australiano é um nome querido pelo público e pelas equipes. Não conseguiu bons resultados desde que deixou a Red Bull, com passagens apagadas por Renault, McLaren e Racing Bulls. No entanto, a Red Bull provavelmente não iria se opor a uma oportunidade a Danny Ric em outro time. - Felipe Drugovich
Em brasileiro, o paranaense admitiu conversas com a diretoria da Cadillac, mas despistou a respeito. “Eu conheço o pessoal, conversei com eles, mas não é nada demais, até porque o pessoal está tentando fazer a equipe acontecer”, disse Drugo à Band. - Guanyu Zhou
É um nome mais forte na briga do que se imagina. A seu favor, o chinês tem dois trunfos: os motores Ferrari (ele é reserva da Ferrari em 2025) e o chefe de equipe Graeme Lowdon (já confirmado na Cadillac, é empresário de Zhou). Vale ficar de olho. - Mick Schumacher
Bernie Ecclestone já defendeu a presença de Mick Schumacher na Cadillac, principalmente pela presença do nome Schumacher – que, segundo ele, consegue ser mais forte nos EUA do que na Europa. O dirigente, no entanto, não ofereceu mais argumentos a favor do alemão, que vê um retorno ao grid da F1 cada vez mais distante. Fora o lobby na imprensa, há pouca coisa a favor do filho de Michael Schumacher. - Sergio Pérez
O fim da passagem do mexicano pela Red Bull foi um desastre. Mas Pérez já mostrou que consegue andar bem em equipes menos competitivas e com menos cobranças. De quebra, é um nome que pode ser comercialmente bom para a GM junto ao mercado mexicano e para a própria equipe, graças ao patrocínio forte. - Valtteri Bottas
O currículo competitivo pesa a favor, mas o fim da passagem pela Sauber não empolgou: mesmo experiente, não conseguiu contribuir com a evolução da equipe em 2024 e nem conseguiu prevalecer sobre o companheiro Guanyu Zhou. Para 2026, uma volta ao grid depende do aval da Mercedes, da qual o finlandês é reserva em 2025.