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Setembro começa com poderosa onda de calor; Manaus pode registrar 5ºC acima da média

A partir da próxima segunda-feira (2), Manaus deverá sofrer com o aumento da temperatura em até 5ºC acima da média, que já é alta, impactada pela forte e poderosa onda de calor, a maior do ano, de acordo com previsão do Climatempo e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Uma massa de ar quente e seco vai se estabelecer sobre o país na primeira semana de setembro, que marca o início do mês.

De acordo com o Climatempo, esse tipo de fenômeno em setembro são comuns em grande parte do Brasil, principalmente em áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste. A capital mato-grossense, Cuiabá, liderou o ranking de calor no Brasil nessa quinta-feira (29). A temperatura máxima na cidade foi de 41,0°C pela medição oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde de calor para este ano em Cuiabá é de 42,2°C, no dia 17 deste mês.

No Amazonas, o recorde histórico de temperatura foi registrado no município de Manicoré, a 330 km de Manaus, onde os termômetros chegar a 42,6ºC, no último dia 22 de agosto, que superou os 40º da capital amazonense em 10 de outubro de 2023, segundo dados do Inmet.

Ainda segundo o instituto, outros municípios do estado também registraram o tempo seco e clima quente potencializado pela queimadas e a fumaça como Boca do Acre (38,9ºC), Novo Aripuanã (38,8ºC), Humaitá (38,3ºC), São Gabriel da Cachoeira (37,5ºC) e Manaus (36,7ºC).

Esta pode ser a onda de calor mais forte que as duas primeiras registradas no início do ano entre março, abril e maio, em termo de duração e de temperaturas

Há a possibilidade que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês. A expectativa de chegada de chuva sobre a maioria destas áreas é apenas entre a segunda quinzena de setembro e o início de outubro.

Umidade baixa

A previsão é que a primeira forte frente fria do novo mês avance apenas a partir do dia 19 de setembro, e deve começar a movimentar um pouco a atmosfera e trazer um ar mais frio, reduzindo o calor em alguns estados.

Até a frente fria, o país deve enfrentar dias de calor extremo com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que deve agravar ainda mais a situação de queimadas sobre o Brasil Central, segundo o Climatempo.

Além disso, os índices de umidade do ar podem atingir valores em emergência abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, Centro-Norte, Nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás.

Com isso, a condição de tempo seco e a atmosfera “parada” a concentração de poluentes também deve aumentar e a qualidade do ar deve ficar prejudicada no decorrer dos próximos dias.

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