por: O advogado frisou que o único problema seria a falta de autorização para explorar a loteria federal, caracterizando assim uma contravenção penal, e não um crime.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta semana, logo após a soltura dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, em relação às acusações de manipulação de rifas no contexto da Operação Dracma em Manaus, o advogado Vilson Benayon enfatizou em defesa de seus clientes ser ‘impossível a manipulação de resultados por venda de rifas.
O advogado argumentou que a exploração da loteria deve ser regulamentada junto à Receita Federal para garantir a auditabilidade. No caso específico, as rifas em questão estavam vinculadas aos sorteios da loteria federal, o que, segundo ele, torna impossível a manipulação desses resultados.
Além de contestar as acusações de manipulação, Benayon ressaltou a presença de informações consideradas inverídicas no processo. Ele enfatizou que a manipulação das rifas, vinculadas aos sorteios da loteria federal, é uma acusação infundada.
Durante a coletiva, Benayon mencionou a existência de uma cautelar determinada pela juíza que proíbe os réus da Operação Dracma de se manifestarem sobre o processo e de divulgarem qualquer tipo de jogo de azar sem autorização da Caixa Econômica Federal, órgão regulador da loteria.
Sobre o desfecho da Operação Dracma, Lucas Picolé foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão, porém permanece em liberdade.
Além da pena, o réu também recebeu multa e está obrigado a prestar serviços à comunidade. Por outro lado, o influenciador Mano Queixo foi absolvido de todas as acusações, marcando um desdobramento diferenciado para os dois envolvidos no caso.
Lucas Picolé
O influencer Lucas Picolé surgiu nas redes sociais nessa quarta-feira (20), afirmando que é inocente e que vai lutar para provar isso.
“Ainda não acabou por aqui, rapaziada. Creio que vocês sabem que eu sou inocente. Nós vamos até o final, lutar, para provar minha inocência, em nome do senhor Jesus”, afirmou o influenciador.
Lucas Picolé foi um dos influenciadores preso na operação Dracma, que mirou os ‘blogueiros’ que estavam supostamente envolvidos em um esquema de venda de rifas fraudulentas e ilegais no Amazonas.
Segundo a Polícia Civil (PC-AM), os influenciadores combinavam quem seriam os ganhadores dos prêmios.
A operação foi deflagrado no final de junho deste ano, que resultou nas prisões preventivas de Isabelly Aurora Simplício Souza, Paulo Victor Monteiro Bastos, e João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”.
