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STJ mantém na cadeia médico e esposa responsáveis por mais de 200 abortos no Amazonas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido para revogar as prisões do médico Antônio Cabedes Lopes e da esposa, Maristela Lopes. Eles são acusados de cometerem mais de 200 abortos ilegais no Amazonas e no Rio de Janeiro.

Os advogados alegaram irregularidades na prisão temporária, mas o presidente do STJ, Humberto Martins, analisou o caso e afirmou não ter encontrado nenhuma ilegalidade.

Ele lembrou ainda que a defesa já entrou com outros dois pedidos de soltura e que ambos foram negados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Um novo pedido ainda não foi apreciado. O casal foi preso em setembro de 2021, durante uma operação da Polícia Civil. Eles cobravam cerca de R$ 5 mil por aborto, que era realizado numa clínica particular.

O médico ginecologista já trabalhou na maternidade Moura Tapajóz em Manaus e mantinha uma clínica clandestina com a ajuda da mulher, que fazia a contabilidade e participava dos procedimentos ilegais.

Eles foram presos em flagrante após acabar de um aborto ilegal numa paciente, que autorizou o procedimento e também foi indiciada.

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