
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) volta a julgar nesta segunda-feira (10) o caso do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, acusado de envolvimento em um suposto esquema de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023.
O jogador responde por ter informado ao irmão que receberia um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, possibilitando apostas lucrativas com base nesse resultado.
Em primeira instância, o atleta foi punido com 12 jogos de suspensão, com base no artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos contrários à ética esportiva com o objetivo de influenciar o resultado de uma partida.
No entanto, o Flamengo obteve um efeito suspensivo em setembro, permitindo que o camisa 27 seguisse jogando até o julgamento final. O caso tem como relator o auditor Sérgio Henrique Furtado Coelho Filho.
A decisão desta segunda é considerada decisiva para o futuro do atacante no Brasileirão. Caso a pena de 12 partidas seja mantida, Bruno Henrique ficará fora do restante da competição, já que o Flamengo tem apenas seis jogos a disputar até o fim da temporada.
Ontem (9), o jogador foi titular e marcou um dos gols da vitória rubro-negra por 3 a 2 sobre o Santos, justamente o clube envolvido no episódio que originou a denúncia.
Se o STJD confirmar a punição, a suspensão não se estende automaticamente para competições internacionais, o que significa que Bruno Henrique poderia atuar normalmente na final da Libertadores, marcada para o dia 29 de novembro, em Lima, no Peru, contra o Palmeiras. A menos, claro, que a CBF solicite à Fifa a ampliação da sanção — o que, até o momento, não foi cogitado oficialmente.
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Em caso de absolvição, o atacante estará livre para disputar as últimas rodadas do Brasileirão e a decisão continental.


