Em entrevista à CBN, ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que há rumores sobre um novo grupo de Whatsapp na Amazônia
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou na tarde desta terça-feira (3), que a polícia está investigando a suspeita de criação de um novo grupo no aplicativo WhatsApp para promover queimadas na Amazônia, a exemplo daquele que em 10 de agosto promoveu o Dia do Fogo ao longo da BR-163, no Sul do Pará.
Ele fez a declaração em entrevista aos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg, Bruno Blecher e Cássia Godoy, durante o CBN Brasil, na rádio CBN.
Em relação à notícia publicada ontem pelo site da revista Globo Rural, de que nove dias depois do presidente Jair Bolsonaro ter determinado apuração rigorosa sobre o Dia do Fogo as investigações ainda estão paradas, o ministro se disse surpreso e que iria perguntar ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, qual o status do caso.
Ele ressaltou que há um esforço conjunto dos governos federal e estaduais para combater queimadas e crimes ambientais, como desmatamento e garimpo. São 4 mil homens das Forças Armadas, 1 mil homens da Força Nacional e 2 mil dos governos estaduais, segundo Salles.
O ministro afirmou que o governo não assumiu uma postura de negação em relação aos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), que mostravam aumento das queimadas e que apenas contestou os percentuais, considerados “alarmistas”.
Segundo ele, o próprio ex-presidente do Inpe, Ricardo Galvão, durante debate na GloboNews reconheceu que os números do Deter “não estavam corretos”.