Rafa do PCC’ é preso suspeito de dar golpes em professores do Amazonas.
Rafael Bruno Lima de Souza, mais conhecido como “Rafa do PCC”, foi preso em um restaurante localizado no bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul de Manaus, durante a noite de sábado (8). Ele é acusado de liderar um grupo criminoso que deu golpe em professores da capital amazonense.
O suspeito estava foragido desde que foi acusado de ser líder de um grupo especializado na falsificação de documentos de professores da rede pública, que visava a obtenção fraudulenta de empréstimos bancários que poderiam chegar a até R$ 80 mil.
Estima-se que os criminosos tenham faturado cerca de R$ 800 mil com a prática ilícita.
Segundo as investigações, sete pessoas são suspeitas do esquema, com a prisão de Rafael, todos os integrantes já foram encontrados e presos.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), a quadrilha foi desarticulada através da Operação Embat.
Modus Operandis
Cícero Túlio, titular do 1º DIP, esclareceu que as investigações concluíram que o grupo criminoso se subdividia em cinco núcleos. Sendo um responsável por realizar furtos dos Registros Geral (RGs) em setores de achados e perdidos de instituições públicas, e realizar as falsificações de documentos a partir da manipulação dos papéis furtados.
“O responsável por resgatar as senhas de autorização de empréstimos consignados junto a empresas de administração de cadastros dos servidores. E havia outro departamento que atuava diretamente nas agências utilizando a documentação falsa para abrir contas bancárias e conseguir os empréstimos “, pontuou.
De acordo com a autoridade policial, tinha um setor que para fazer escoar os valores, lavava os recursos a partir do recebimento via transferências bancárias da plataforma PIX em empresas de fachada criadas para lavagem de dinheiro.
Além de Rafael, os outros detidos são Gabriela dos Santos Pedroso, Kelly Suellen da Silva Alzier, Luan Maia Macedo, Marcelo Marques Sales, Manoel Franco de Melo Filho e Arthur da Silva Cardoso.