Apontado pela Polícia como principal suspeito da morte da jovem Debora da Silva Alves, Gil estava escondido na cidade de Curuá e foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS)

o segurança Gil Romero Machado, 41 anos, procurado pela morte da grávida Débora da Silva Alves, 18 anos, foi preso na noite desta terça-feira (8), na cidade de Curuá, na região Oeste do Pará, numa operação conjunta da Polícia Civil do Amazonas e Pará.
Gil Romero estava foragido desde o dia do crime, em 29 de julho. Ele estava escondido na casa de parentes da esposa. As investigações indicavam que o suspeito vinha ameaçando a vítima, pois não aceitava a gravidez dela porque é casado e temia o fim do relacionamento com a esposa.
A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) estava desde a semana passada trabalhando na cidade de Curuá, após receber denúncias de sua suposta localização.
Romero foi transportado para a cidade de Óbidos (PA). A polícia irá emitir uma nota sobre a prisão do foragido, assim como detalhes de coletiva de imprensa, que deve vir a ser realizada nesta quarta-feira (9). A Polícia Civil do Amazonas estava oferecendo uma recompensa de R$ 2 mil para a localização de Romero.
Prisão
José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, foi preso no último dia 4, por envolvimento no crime. Ele disse em depoimento que apenas ajudou a colocar o corpo da jovem no camburão para atear fogo, por medo de Gil.
O crime
O corpo da jovem foi encontrado na quinta-feira (3), por uma equipe da DEHS, em um matagal no Mauazinho, zona Leste, após um dos envolvidos no crime indicar onde estava o corpo de Débora.
José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ foi preso na semana passada, acusado de participar do crime e ajudar Romero a enterrar o corpo da vítima.
Após a prisão de ‘Nego’ a polícia deu detalhes sobre o crime. Segundo as informações, a jovem teria ido ao encontro do assassino para pegar o dinheiro e comprar o berço para o seu bebê.
“A vítima se encontrou com uma pessoa e informou para essa pessoa que estava aguardando o pai da sua filha para receber o dinheiro de um berço, após isso, ela não foi mais vista, após o trabalho de investigação, confirmamos que Romero, o pai da criança, tinha envolvimento no crime”, disse o delegado Ricardo Cunha.
Sobre a participação de José Nilson no crime, a polícia relatou que ‘Nego’ era empregado de Romero e que o suspeito afirma que não matou Débora apenas participou da ocultação de seu cadáver.
“O Nego é empregado do Romero e foi chamado por ele para cometer o crime, segundo relatado pelo suspeito, a moça já estava morta quando ele encontrou ela no carro. O acusado afirma que foi obrigado a ocultar o cadáver com Romero”, disse a delegada Débora Barreiros, sobre a participação de Nego.



 
 
