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Suspeito preso por mandar matar médico em Manaus fez por causa do irmão morto; vídeo

Homem foi preso no interior do Amazonas. — Foto: Divulgação/PC-AM

Romário Ferreira da Silva, de 28 anos, foi preso, na manhã deste sábado (26), em Novo Aripuanã – a 220 km de Manaus – acusado de mandar executar a tiros por vingança o médico Renato Morais da Silva, de 35, porque o Intensivista teria cometido um suposto “erro médico” contra o seu irmão, Rogélio, que morreu.

Ele teve o mandado de prisão preventiva cumprido no município, onde morava com a família. Ele responderá por tentativa de homicídio e ficará à disposição da Justiça. Ele foi apresentando na tarde deste sábado (26), no 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP) durante coletiva de imprensa.

De acordo com o delegado, Romário pagou R$ 5mil para o atirador Fábio Wenderson Tavares dos Santos, que está foragido, executar o médico intensivista.

Quem recebeu a transferência de parte do valor R$ 3,5 mil, por PIX, foi a namorada de Fábio, identificada como Alice. O restante do valor provavelmente foi entregue em espécie, acredita a polícia. 

Segundo o delegado, as investigações iniciaram logo após o crime, e por meio das imagens das câmeras de segurança das proximidades foi possível identificar a motocicleta usada pelo atirador, que ainda não foi preso

“Conseguimos chegar até a casa da namorada do atirador. Em oitiva, ela relatou que havia recebido duas transferências no dia do fato, a primeira de R$ 500 e outra de R$ 3 mil, realizadas pelo suspeito de ser o mandante, disse o delegado.

O pistoleiro segue foragido e possui passagem pela polícia. É foragido do sistema prisional do Pará e, no Amazonas, tem passagem por tráfico de drogas e roubo, e agora por tentativa de homicídio.

Ela foi ouvida apenas como testemunha, e contou que desconfiou do namorado, que posteriormente, informou que o dinheiro teria sido o pagamento para executar o médico, após ele ter, supostamente, dado alta para o irmão do mandante do crime.

De acordo com o delegado, informações no prontuário do paciente informam que ele havia fugido do Hospital 28 de Agosto, onde estava internado na UTI com tuberculose e quadro psiquiátrico alterado, e fugiu do local; Depois de alguns dias deu entrada no Hospital Plantão Araújo, onde acabou morrendo em 23 de julho.

“O suspeito era muito ligado ao irmão e por isso encomendou o crime, por achar que havia ocorrido uma omissão por parte do médico, no entanto, não é isso que consta no prontuário”, salientou Félix.

Durante as diligências os policiais conseguiram localizar a arma utilizada no crime, uma pistola calibre 380 e munições.

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