por: Psicólogo desaparecido é encontrado morto em terreno da antiga cadeia Vidal Pessoa, na capital. Ele sumiu após retornar de uma festa junina no domingo.
Adenilson Moraes, 18 anos, conhecido como ‘bisteca’ e outro homem identificado pelo apelido de “Lourinho”, foram presos por policiais militares como principais suspeito do assassinato do psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto, 42.
Manoel foi encontrado morto nesta segunda-feira (21), em um matagal nos fundos da antiga penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, pela avenida Lourenço Braga, no Centro. A prisão dos suspeitos aconteceu no mesmo dia. Os dois homens foram apresentados na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Conforme informações dos policiais, Lourinho foi o primeiro a ser preso e acusou Adenilson de ser o autor do crime.
Manoel estava sendo procurado por familiares desde domingo (20) após ter saído para ir a um evento no sábado (19) e não ter retornado para casa.
Conforme exame de necropsia feito no corpo de Manuel, ele foi morto por asfixia mecânica, estrangulamento, provavelmente causado por um golpe mata-leão.
Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), o professor foi brutalmente espancado, estrangulado e teve seus pertences roubados, incluindo celular e tênis. O corpo foi encontrado seminu, com sinais que levantam a hipótese de violência sexual, ainda sob investigação.
Ainda de acordo com informações da polícia, os dois presos negam a autoria do crime. Ademilson e Lourinho vivem em situação de rua na área onde o corpo do psicólogo foi encontrado. Imagens de câmeras de segurança poderão auxiliar a polícia a identificar o autor do crime.
De acordo com familiares Manoel foi achado morto a aproximadamente 50 metros da casa onde morava, na mesma via, em uma área que é usada por usuários de drogas.
A suspeita que ele tenha sido atacado pelos assassinos quando já voltava pra casa. Imagens de câmeras de segurança conseguidas pela família mostram ele como se tivesse fugindo de alguém.
A polícia já trabalha com a hipótese de crime de latrocínio, assalto seguido de morte, já que o mesmo estava sem os tênis que usava quando desapareceu e também sem a carteira e o celular.
