Chegou a Manaus, na tarde deste sábado (6), o tanque criogênico carregado com 90 mil metros cúbicos de oxigênio medicinal (O2), transpostado em uma balsa e escoltado pelo Navio-Patrulha Fluvial da flotinha do Amazoans Rondônia.
O equipamento é o maior do tipo, destinado ao abastecimento de unidades de saúde do Amazonas, pela White Martins, maior fornecedora de gás hospitalar no estado.
O tanque saiu do porto de Santos (SP) no Navio de Patrulha-Oceânica Apa, no dia 18 de janeiro com a Belém (PA), onde o tanque foi abastecido no porto de Barcarena e colocado em uma balsa. A viagem até Manaus durou mais oito dias.
A logística contou com o apoio do Ministério da Defesa, através da Marinha do Brasil, que transportou o equipamento até Belém. O tanque foi trazido a Manaus por uma balsa da Petrobras.
O produto será destinado ao abastecimento de unidades de média e alta complexidades do Estado, atendidas pela fornecedora de gases medicinais, responsável pelo fornecimento do produto para a maior parte da rede pública e também da privada.
A opção pela utilização do tanque se deu em função da escassez do produto no Estado, ocasionada pelo aumento das hospitalizações de pacientes acometidos pela Covid-19, no mês de janeiro.
O tanque permitirá o aumento da capacidade de armazenamento de oxigênio medicinal no Amazonas, medida que auxilia na execução do cronograma de abertura de novos leitos na rede pública de saúde do Estado.
Além do tanque criogênico, fazem parte do Plano Logístico, elaborado pelo governo estadual com o governo federal, o transporte de O2 de outros estados, através dos três modais: aéreo, fluvial e terrestre – o primeiro, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).
Somados à produção local da White Martins, cuja média diária é de 30 mil metros cúbicos, o volume de oxigênio medicinal disponível é suficiente para atender ao consumo atual, que gira em torno de 86 mil metros cúbicos, e pode chegar a 130 mil metros cúbicos nas próximas semanas.
Apesar do equilíbrio entre oferta e demanda, o Estado continua em alerta para a adoção de novas medidas que ampliem a oferta do produto, considerado essencial à vida.
