Mais uma vez a informalidade bateu recorde em agosto: 41,4% das pessoas que estavam ocupadas ou 38,8 milhões de trabalhadores não tinham carteira assinada ou CNPJ.

O desemprego continua cedendo. A taxa no trimestre encerrado em agosto caiu para 11,8%, mas 12,6 milhões de pessoas ainda buscavam uma vaga. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE. Nos três meses encerrados em maio, que servem como base de comparação, 12,9 milhões de pessoas estavam sem emprego, e a taxa estava em 12,3%. O mercado projetava um desemprego de 11,6% em agosto.
Um ano antes, no trimestre encerrado em agosto de 2018, a taxa havia ficado em 12,1% e o grupo de desempregados era praticamente o mesmo do atual (12,7 milhões de pessoas).
Apesar da queda na taxa de desemprego, o número de brasileiros que estão subocupados por insuficiência de horas trabalhadas cresceu 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou novo recorde: 7,2 milhões estão nessa situação .
Nos últimos meses, a expansão do número de brasileiros que trabalham por poucas horas se concentrou entre os mais qualificados , com nível superior. São pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana – considerando todas as suas atividades – e estão disponíveis para atuar por mais tempo, mas não encontram serviço. É o caso de autônomos ou trabalhadores que vivem de bico.
Mais uma vez a informalidade bateu recorde em agosto: 41,4% das pessoas que estavam ocupadas ou 38,8 milhões de trabalhadores não tinham carteira assinada ou CNPJ.
O número dos conta própria, trabalho majoritariamente informal, também renovou o recorde: 24,3 milhões de pessoas estavam nessa condição em agosto.