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Taxa de desemprego sobe no primeiro trimestre do ano

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,8% nos três meses até fevereiro. O dado representa um crescimento de 0,3 ponto percentual no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, frente ao mesmo período de 2023, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (28).

A população desocupada (8,5 milhões) cresceu 4,1% (mais 332 mil pessoas) no trimestre e recuou 7,5% (menos 689 mil pessoas) no ano.

A população ocupada (100,250 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,1%, recuando 0,3 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (57,4%) e subindo 0,7 p.p. na comparação anual (56,4%).

A taxa composta de subutilização (17,8%) cresceu 0,5 p.p no trimestre a recuou 1 p.p. na comparação anual. A população subutilizada (20,6 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (ou mais 675 mil pessoas) no trimestre e recuou 4,5% (ou menos 963 mil pessoas) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) recuou 6,9% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.

A população fora da força de trabalho cresceu 0,4% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.

A população desalentada (3,7 milhões) cresceu 8,7% (mais 293 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 7,5% (menos 299 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) subiu 0,3 p.p no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) chegou a 37,995 milhões, novo recorde da série da PNAD Contínua, embora não tenha variado significativamente no trimestre. No ano, esse contingente cresceu 3,2% (mais 1,2 milhão). Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas). O número de empregados no setor público (12,0 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,4% (mais 279 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

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