Objetivo é chamar atenção sobre a fibrose cística, doença rara que atinge seis mil brasileiros

Para marcar o Setembro Roxo, mês nacional de conscientização sobre a fibrose cística, o Teatro Amazonas ganhará uma iluminação roxa especial no próximo dia 8 de setembro. Conhecida também como mucoviscidose ou doença do beijo salgado, a fibrose cística faz com que a secreção no organismo fique mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação e causando sintomas como tosse crônica, pneumonia de repetição, diarreia, pólipos nasais, baqueteamento digital, suor mais salgado que o normal e dificuldade em ganhar peso e altura.
A iniciativa é do Instituto Unidos pela Vida em parceria com associações de assistência e voluntários de todo o país. Além de Manaus, outros locais icônicos do país como o Jardim Botânico de Curitiba e o Congresso Nacional, em Brasília, vão receber a iluminação durante o mês de setembro.
Para saber mais sobre o Setembro Roxo e a fibrose cística, acesse setembroroxo.org.br.
Sobre o Instituto Unidos pela Vida
O Instituto Unidos pela Vida tem como missão defender que pessoas com fibrose cística, doenças raras e respiratórias no Brasil tenham conhecimento sobre sua saúde e direitos, equidade no acesso ao diagnóstico precoce e aos melhores tratamentos, contribuindo para melhora na qualidade de vida.
Além dos mais de 200 eventos realizados e 7 mil atendimentos, o Unidos pela Vida também busca instituir oficialmente, via lei nacional, setembro como o Mês Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, o Setembro Roxo.
Saiba mais sobre o Instituto Unidos pela Vida aqui: https://unidospelavida.org.br/.
Sobre a fibrose cística
Também conhecida como Mucoviscidose ou Doença do Beijo Salgado, a fibrose cística atinge mais de 6 mil pessoas no Brasil e estima-se que há mais de 105 mil pessoas diagnosticadas com a condição em todo o mundo. A patologia faz com que a secreção no organismo fique mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação e causando sintomas como tosse crônica, pneumonia de repetição, diarreia, pólipos nasais, baqueteamento digital, suor mais salgado que o normal e dificuldade em ganhar peso e altura.
A doença pode ser identificada pelo Teste do Pezinho, exame gratuito e obrigatório para todos os recém-nascidos brasileiros. A confirmação do diagnóstico pode ser feita pelo Teste do Suor e por exames genéticos.
O tratamento varia de pessoa para pessoa e pode incluir a realização de fisioterapia respiratória diária, atividades físicas, ingestão de medicamentos, suplementos vitamínicos, corticoides e os moduladores da proteína CFTR, além de acompanhamento realizado frequentemente por equipe interdisciplinar.