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Traficante do CV morre em troca de tiros com PM da Rocam em Manaus

Ex-integrante da Família do Norte (FDN) e atualmente integrando a cúpula do Comando Veremelho (CV) no Amazonas, ele estava de passagem por Manaus após temporada em Fortaleza, onde morava depois de realizar várias cirurgias plásticas para mudar de aparêcia

Lenon Bileno foi membro da facção criminosa Família do Norte (FDN) e comandava o tráfico de droga no bairro Colônia Antônio Aleixo (Foto: Divulgação/PC)
Lenon Oliveira, o Bileno, antes de depois de realizar várias cirurgias plasticas para mudar a aparência

Após serem acionados por moradores próximos a um campo de futebol no Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Marinho (Rocam) foram recebidos a bala por um grupo de traficantes que estavam reunidos no local. Em meio ao tiroteio, Lenon Oliveira do Carmo, 41, o ‘Bileno’, e Diogo dos Santos Mota, 19 anos, foram mortos.

Eles ainda chegaram a ser socorridos no Pronto Socorro do hospital Dr. João Lúcio Pereira Machado e o Hospital Platão Araújo, mas não resistiram aos ferimentos. 

A Rocam apreendeu uma pistola da marca Taurus, calibre 40; duas pistolas da marca da Taurus, calibre 380; um revólver da marca Taurus, calibre 38; sete munições não deflagradas, calibre 380; cinco munições não deflagradas de calibre 40; uma munição deflagrada, calibre 40; sete munições não deflagradas, calibre 38; uma munição deflagrada, calibre 38, e a quantia em dinheiro de R$6.180,00.

A ocorrência foi registrada no 6° Distrito Integrado de Polícia (Cidade Nova).

Cirurgias plásticas

Lenon Bileno era um traficante conhecido da polícia, considerado de alta periculosidade e crueldade. Ele era membro da facção criminosa Família do Norte (FDN) e comandava o tráfico de drogas na Colônia Antônio Aleixo, vizinho ao Puraquequara, onde era conhecido por matar e decapitar os seus adversários.

De acordo com a polícia, o criminoso era um dos braços fortes da facção Comando Vermelho (CV). Ele estava cumprindo pena em regime de semi-aberto e tinha fugido para Fortaleza, após romper o lacre da tornozeleira eletrônica, de onde comandava o tráfico em Manaus e vivia uma vida de ostentação e riqueza após mudar sua aparência.

Ele realizou várias cirurgias plásticas para fugir da polícia e tinha um patrimônio estimado de R$ 5 milhões em nome de laranjas, segundo investigações da Polícia Civil.

O traficante passou uma temporada num presídio federal por ser um dos responsáveis pelo massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim de 2017.

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