No segundo dia de julgamento pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, foram interrogados os réus Hilton Laborda Pinto e Olimpio Laborda Pinto. Os dois foram interrogados por videoconferência. O Ministério Público pediu a reprodução de um vídeo da audiência de instrução onde foi interrogado o réu Luís Otávio Rodrigues – que não compareceu ao julgamento.
Após os interrogatórios, a juíza Ana Paula Braga Bussulo suspendeu a Sessão para o almoço, retomando os trabalhos com o início dos debates, sendo que o Ministério Público teve 2h30 para apresentar sua tese, com tempo igual para as defesas.
Os debates começaram às 15h45 e, somente a Promotoria deve fazer sua parte nesta terça-feira. A juíza ainda não definiu se a sessão continuará na quarta-feira.
Após as cinco horas de debates havendo pedido de réplica, cada parte terá mais duas horas entre réplica e tréplica.
O julgamento iniciou na segunda-feira (7) e a Ação Penal tendo como réus: Hilton Laborda Pinto, Olímpio Laborda Pinto, Sileno da Silva Araújo, Luiz Otávio Rodrigues Pereira e Antônio Péricles Laborda Pinto, acusados da morte de Adiel Meira de Santana, crime ocorrido em 28 de agosto de 2002, na Praça de Alimentação do Conjunto Dom Pedro, na zona Centro-Oeste de Manaus.
Outros três réus – Edmundo Barbalho Pinto Júnior, Francisco das Chagas de Oliveira e Raimundo Erasmo Alecrim Ribeiro – morreram no decorrer Ação Penal e tiveram extinta a punibilidade.
A sessão de julgamento, que está acontecendo no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, zona Sul de Manaus, está sendo presidida pela juíza de Direito Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) está sendo representado pelas promotoras de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida.
No primeiro dia a sessão foi iniciada por volta das 10h com o sorteio dos jurados e, em seguida, a juíza presidente leu os requerimentos do Ministério Público e das defesas dos réus. Logo depois, começou a fase de depoimentos das testemunhas.
A primeira testemunha ouvida foi Aminadab Meira de Santana, irmão da vítima, cujo depoimento levou pouco mais de uma hora. A segunda, também arrolada pela acusação, era do Município de Novo Aripuanã e deveria ter sido ouvida nesta segunda-feira por videoconferência, mas não foi localizada.
O Ministério Público, então, insistiu na leitura do depoimento dessa, prestado ainda na fase de audiência de instrução, que na época não era no formato atual (gravado) – o depoimento transcrito possui quase 500 páginas -, o que foi feito por um oficial de Justiça, em plenário.
A leitura foi concluída por volta das 13h30, quando a sessão foi suspensa para o almoço, sendo retomada por volta 14h30. Somente um dos réus, Sileno Araújo, está presente no Plenário.