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Três presos por roubo e receptação de combustível de balsas no Amazonas

O prejuízo está estimado em R$ 5 milhões para as empresas vítimas. As prisões ocorreram durante a Operação Rêmora.

Alex Santos de Assis, 37; Renê Amazonas Sampaio, 46; e Vanilson Pacheco Rodrigues, 36, conhecido como ‘Negão’, foram presos, na terça-feira (29), suspeitos de roubar combustível de balsas de transporte – os crimes aconteciam quando o combustível era transportado em balsas de Manaus e do interior do estado. As prisões ocorreram durante a Operação Rêmora. O prejuízo está estimado em R$ 5 milhões para as empresas vítimas.

Segundo a polícia, após render a tripulação e manter os trabalhadores em cárcere privado, os criminosos faziam o transbordo do combustível das balsas para embarcações clandestinas. O material era posteriormente entregue a receptadores. Somente de uma embarcação, os criminosos roubaram 300 mil litros de combustível.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Pará (PC-PA), 40ª Delegacia Interativa de Polícia (DPI) de Silves (a 204 quilômetros da capital) e Força Nacional de Segurança. As diligências foram realizadas em Manaus, nos municípios de Silves e Itapiranga (distante 227 quilômetros de Manaus), além das cidades de Belém e Melgaço, no estado do Pará.

“Alex foi preso em Manaus, Vanilson em Melgaço, no Pará, já Renê foi encontrado em Silves, ele também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Todos os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo juiz André Luiz Nogueira, da Central de Inquéritos Policiais”, esclareceu Guevara.

“Ainda no ano de 2020, a Polícia Civil recebeu inúmeras denúncias sobre roubos de combustíveis contra embarcações, que ocorriam entre o Estado do Amazonas e do Pará. Diante disso, por meio do DRCO, conseguimos deflagrar a operação, que culminou nas prisões”, ressaltou a delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz.

De acordo com o delegado Bruno Fraga, diretor do DRCO, os três indivíduos são integrantes da mesma organização criminosa. Alex e Vanilson atuavam diretamente no roubo do combustível, enquanto Renê atuava como receptador do material.

“Esta organização criminosa realizou vários roubos no Amazonas, e atuava por meio de abordagens e cárcere dos tripulantes das embarcações abordadas, e após isso, realizavam o transbordo da carga”, explicou Fraga.

Os detidos vão responder pelos crimes de associação criminosa e roubo majorado, por utilizarem armas e manter as vítimas em cárcere privado.

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