
A Justiça alemã aceitou a soltura das duas brasileiras que estavam presas acusadas de tráfico internacional de drogas. A médica veterinária Jeanne Paolini e a personal trainer Kátyna Baía tiveram suas bagagens trocadas por um grupo criminoso no Aeroporto de Guarulhos, segundo a Polícia Federal, e foram presas ao chegarem em Frankfurt, em 5 de março.
Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, 40, finalmente puderam celebrar a liberdade na Alemanha nesta terça-feira (11). Elas estavam presas há mais de um mês.
“Meu coração só tem espaço pra gratidão! Deus é fiel! Sua justiça não falha!”, comemorou Lorena Baía, irmã de Kátyna em seu Instagram.
As autoridades brasileiras já haviam enviado provas de que as brasileiras são inocentes. Na última terça-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação, intitulada “Iraúna”, para combater a ação dos criminosos em trocas de bagagem
Seis pessoas foram presas por suspeita de envolvimento. Na ocasião, os responsáveis pela investigação afirmaram que Jeanne e Kátyna foram vítimas de criminosos.
Durante a investigação, os agentes identificaram o grupo que enviou 40 quilos de cocaína para a Alemanha por meio da troca de bagagens de passageiros. A ação do bando consiste em retirar a etiqueta da bagagem despachada e colocar em outra, que está com as drogas.
Ao serem abordadas, as brasileiras disseram não saber a origem da cocaína em suas malas e alegaram que as bagagens não eram delas. Segundo a Polícia Federal, “há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”.


