
Tropas israelenses entraram no Complexo Médico Nasser, o maior hospital de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta quinta-feira (15) em busca de terroristas do Hamas, que se infiltram entre pacientes e funcionários civis para escapar do cerco que se fecha no último reduto do grupo.
Um paciente do departamento ortopédico morreu no ataque, anunciou Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, que ainda controla a faixa de Gaza.
O Exército de Israel afirmou que a operação é “precisa e limitada”, direcionada contra o grupo terrorista Hamas, que teria se escondido no hospital entre civis feridos.
Porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari disse ter “informações confiáveis de uma série de fontes, inclusive de reféns libertados”, de que o Hamas já havia mantido reféns no hospital, e que os corpos dos sequestrados poderiam estar no local.
Al-Qudra declarou que “a ocupação israelense” invadiu o hospital e o transformou num “quartel militar”, e que “muitas” pessoas ficaram feridas na ofensiva.
Os terroristas do Hamas usam túneis abaixo dos hospitais, escolas e templos com base de operações. São mais e 500 km de túneis, alguns com capacidade para um carro.
Esta semana, o Exército de Israel mostrou um vídeo onde um dos comandantes do Hamas aparece fugindo com a família usando trajes civis e junto de crianças por um desses túneis, que possuem diversas ligações.


