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Trump toma posse e declara emergência nacional na fronteira

Trump e Biden chegam juntos ao Capitólio para cerimônia de posse

O 47º presidente dos Estados Unidos subiu os degraus da entrada principal da Casa Branca em uma manhã gelada, mas ensolarada de inverno, após comparecer a um culto na Igreja Episcopal de St. John com sua esposa Melania para tomar posse da maior potencia do planeta. Com a promessa de pôr “a América em primeiro lugar novamente”, ecoando seu famoso slogan de campanha, o republicano Donald Trump tomou posse, nesta segunda-feira (20), com um retorno triunfal ao poder que abalou os migrantes em situação irregular, ameaçados com as iminentes deportações em massa.

Logo após ser empossado, Trump fez o primeiro discurso do seu segundo mandato proclamando que vai pôr a “América em primeiro lugar” novamente, e declarou emergência nacional nas fronteiras do sul do país, segundo ele, para “impedir as entradas ilegais” no país.

— Minha vida foi salva por um motivo. Fui salvo por Deus para tornar a América grande novamente — disse Trump, referindo-se à tentativa de assassinato que ocorreu em um comício político na Pensilvânia no verão passado.

O republicano também afirmou que “a era de ouro de dos EUA começa hoje” e prometeu “reequilibrar” a balança da Justiça, uma referência às investigações criminais que ele comparou à perseguição política.

— Desse dia em diante, o nosso país irá florescer e ser respeitado novamente em todo o mundo. Seremos a inveja de todas as nações e não vamos permitir que tirem vantagem de nós — disse Trump.

No discurso, Trump se referiu a temas relacionados ao poder americano. Ele afirmou que a “soberania” do país será “reconquistada” e que a segurança será “restaurada”. Também disse que as “escalas da justiça” serão “reequilibradas”.

— A instrumentalização do nosso Ministério da Justiça, que aconteceu no governo anterior, vai ser encerrada — disse o presidente, sendo aplaudido por parte do público presente.

Falando sobre os “desafios” a serem enfrentados, Trump se referiu a uma “crise de confiança” com o governo, criticando a gestão atual. Ele atacou também o tema da imigração, que deve ser alvo de alguns de seus primeiros decretos.

— Não conseguimos proteger os nossos cidadãos. Damos proteção para criminosos perigosos, muitos de prisões e hospícios, que ilegalmente entraram no nosso país do mundo todo — afirmou.

Trump também repetiu em seu discurso de posse que pretende mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América (dos Estados Unidos) e que, durante seu mandato, irá retomar o Canal do Panamá, cujo controle foi entregue por Washington aos panamenhos em 1999.

Além disso, prometeu acabar com qualquer tipo de censura e “trazer de volta a liberdade de expressão para a América”, sendo aplaudido de pé por um público amigável.

— Nunca mais o grande poder do Estado vai ser usado e instrumentalizado para perseguir oponentes políticos. Uma coisa que, olha, eu conheço algo a esse respeito — prometendo restaurar uma “justiça sob a Constituição e o Estado de Direito.

O presidente prometeu acabar com o que chamou de “política governamental de tentar fazer a engenharia social com a questão de gênero em qualquer aspecto da vida pública ou privada”.

— Vai ser a política oficial do governo americano, que há apenas dois gêneros: “masculino” e “feminino” — afirmou.

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