Brasil tem 52% dos projetos de petróleo em estudo ou concessão na Amazônia.

Na Amazônia brasileira há 451 blocos de petróleo e gás fóssil em estudo, em oferta ou já concedidos. São cerca de 20% das 2.239 áreas disponíveis no país.
Considerando também os outros oito países que abrigam a floresta, há 871 blocos na região, a maior parte deles (78%) em estudo ou oferta.
Os dados são do Monitor da Amazônia Livre de Petróleo e Gás. A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Arayara e o Observatório do Clima, foi lançada nesta semana para mapear blocos de petróleo e gás fóssil em toda a pan-amazônia, informam Valor, Nexo, Poder 360, O Globo, Um só planeta, Exame e Folha de Pernambuco.
O Brasil está em primeiro no ranking, com quase 52% dos blocos de petróleo e gás fóssil na Amazônia, em terra e no mar. O país é seguido por Bolívia (129 blocos) e Colômbia (104).
Os blocos na Amazônia brasileira são pequenos em tamanho quando comparados aos de Guiana, Suriname e Venezuela, o que não tem relação com a quantidade de combustíveis fósseis que podem ser produzidos nessas áreas.
A maioria dos blocos amazônicos no Brasil ainda está em fase de análise (307), sendo 81% no mar e 19% em terra. Os blocos já contratados, seja na fase de exploração ou de produção, são 52.
Entre eles está o FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, onde a Petrobras quer perfurar um poço, mas teve seu pedido de licença negado pelo IBAMA, dando origem a uma intensa cobrança de setores do governo.
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos


