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Um morto e pacientes na rua no incêndio em hospital no Rio

Os pacientes atendidos no meio por causa do incêndio no hospital. Foto/Reprodução

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio, no fim da tarde desta quinta-feira (12). Uma pessoa morreu, segundo o Corpo de Bombeiros. Por volta das 21h45 (hora Brasília), bombeiros ainda faziam uma varredura para constatar ou não pacientes na unidades. .

O fogo começou por volta das 18h30 em um dos prédios do hospital – o mais antigo, aberto em 2000. Ao todo, 103 pessoas estavam internadas na unidade no momento do incêndio. Funcionários montaram uma espécie de hospital na Rua São Francisco Xavier, com os colchonetes e lençóis que foram jogados pelas escadas para improvisar o atendimento.

Por volta das 20h15, bombeiros informaram que o fogo tinha sido controlado. Muitos pacientes, entre eles vários idosos, seguiam sendo transferidos ainda para outras unidades de saúde públicas e particulares. Um prédio anexo ao hospital, inaugurado em 2018, também era usado para atendimento.

De acordo com a direção do hospital, a principal suspeita é que tenha havido um curto-circuito no gerador do prédio 1, espalhando fumaça para todos os andares do prédio antigo. Não havia informações de quantas pessoas, entre pacientes, funcionários e acompanhantes, estavam no hospital no momento do incêndio –nem o estado de saúde delas.

Ainda segundo a direção, os pacientes do Centro de Tratamento Intensivo 1 (CTI) foram retirados e estavam recebendo os primeiros atendimentos na rua Arthur Menezes por volta das 19h30. Os pacientes do CTI 2, que tem 20 leitos, também estavam sendo retirados.

“Toda a direção do Hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o Hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais da Rede D’Or, do qual o Badim é associado”, diz trecho de nota do hospital.

Segundo moradores, pacientes e funcionários começaram a sair do hospital assim que o incêndio começou. O dono da creche que fica ao lado do hospital contou que, inicialmente, os pacientes que têm quadro de saúde mais grave foram levados para lá.


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