Adrielen Mota de Assis de 35 anos e a única sobrevivente ao incêndio criminoso causado pelo venezuelano Luis Domingo Siso, de 60 anos, em uma lotérica do Mercado Municipal Adolpho Lisboa – no dia 16 de agosto, recebeu alta médica nesta segunda-feira (27).
Foram 40 dias em tratamento no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. Outras três vítimas do incêndio morreram em razão dos ferimentos provocados pelo fogo.
A primeira morte ocorreu no dia 21 de agosto – quando o gerente da casa lotérica, Carlos Henrique da Silva Costa, 50, não resistiu as queimaduras.
Na época o laudo do Instituto Médico Legal de Manaus (IML), informou que além das lesões de queimaduras gravíssimas, a vítima sofreu uma falência múltipla de órgãos.
A segunda vítima do venezuelano, morreu sete dias depois de dar entrada no hospital pelo crime.
Henisson da Silva Mota, de 33 anos, não resistiu as queimaduras de 2º grau provocadas pelo sinistro ocorrido no último dia 16 de agosto.
Já Estefany Lima, de 23 anos, morreu após 10 dias internada na unidade de saúde.
O crime
Mesmo após ser contido por populares, ele conseguiu atear fogo no estabelecimento, vindo a deixar quatro pessoas com graves ferimentos.
Conforme a Polícia Civil, com as mortes das vítimas, o crime sai de tentativa de homicídio para homicídio qualificado.
Preso
O venezuelano Luis Domingo Siso, de 60 anos, foi indiciado, pela Polícia Civil do Amazonas pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, incêndio em edifício público e destruição de bens. Ele segue preso em Manaus.
A polícia indiciou o venezuelano por incêndio em edifício público, dano qualificado com emprego de substância inflamável ou explosiva, homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel.
